domingo, 4 de fevereiro de 2018

SAXON - Thunderbolt


Ano: 2018
Tipo: Full Length
Importado


Tracklist:

1. Olympus Rising (intro)
2. Thunderbolt
3. The Secret of Flight
4. Nosferatu (The Vampires Waltz)
5. They Played Rock and Roll
6. Predator
7. Sons of Odin
8. Sniper
9. A Wizard’s Tale
10. Speed Merchants
11. Roadie’s Song
12. Nosferatu (Raw Version)


Banda:

Biff Byford - Vocais
Paul Quinn - Guitarras
Doug Scarratt - Guitarras
Nibbs Carter - Baixo
Nigel Glockler - Bateria


Ficha Técnica:

Andy Sneap - Produção
Paul Raymond Gregory - Artwork
Johan Hegg - Músico convidado (vocais guturais em “Predator”)


Contatos:

Bandcamp:
Assessoria:

E-mail:

Texto: Marcos Garcia


Uma coisa lógica é pensar que as bandas antigas envelhecem e chegam ao momento de parar. Muitas vezes, isso se percebe na queda de rendimento do grupo, pois existem aqueles que, depois de chegarem ao reconhecimento, decaem e ficam remixando mixaria, fazendo mais do mesmo sem nenhuma vontade de ousar alguma coisa. Mas existem aqueles que estão tão bem que a aposentadoria deles seria um pecado. O quinteto inglês SAXON, uma lenda viva de mais de 40 anos de carreira, mostra que está longe de se aposentar com seu novo disco, o recém lançado “Thunderbolt”. E se preparem, pois a Shinigami Records lançou esse disco, e em formato Digipack.

Antes de tudo: basicamente, esse que é o 22o disco da banda, é uma pedrada!

Sim, longe de ficar apenas lançando discos bem fracos como alguns de seus compatriotas, eles preferiram fundir a solidez da mistura peso + melodia tradicional do grupo (que é adornada de toques de Hard Rock clássico e a energia do Rock) com uma sonoridade moderna sólida e bem feita. Isso mesmo: o SAXON continua em seu estilo clássico e que todos amam (sem estarem se repetindo), mas com uma embalagem sonora altamente pesada e bem feita. E como a formação está sólida há muitos anos, é claro que isso deu solidez e qualidade musical ao disco, sendo que os refrãos melodiosos, aquelas passagens que se ouve e se guarda são imbatíveis.

O segredo da banda: a produção sonora.

Óbvio que o nome de Andy Sneap (o mesmo que trabalhou com o ACCEPT, ARCH ENEMY, e no vindouro disco novo do JUDAS PRIEST) já é mais que suficiente para garantir que a sonoridade beiraria a perfeição. Aqui não beira: é perfeita, se encaixa com o contexto musical do disco, com alto nível de limpeza, mas aquele peso avassalador que tanto nos faz bem.

“Thunderbolt” é um disco que vem em um momento propício, para mostrar que grupo ainda tem lugar no cenário. A qualidade dos arranjos musicais, os vocais bem colocados, as músicas que nos remetem ao passado glorioso do grupo, mas de olho no futuro. E esse velho guerreiro Saxão está com sede de Metal, verdade seja dita!

O disco é bem homogêneo, mas não dá para não falar da excelente “Thunderbolt” e seu peso absurdo (e como Biff está cantando bem), as lindíssimas melodias de “The Secret of Flight” e suas guitarras fascinantes (Paul e Doug, sem precisarem exagerar na técnica, criam riffs e arranjos lindos), o ritmo sólido e arrastado de “Nosferatu (The Vampires Waltz)” (como Nigel e Nibbs se entendem bem na sessão rítmica), o Rock’n’Hard pesadão e cheio de energia de “They Played Rock and Roll” (uma homenagem do quinteto ao finado MOTORHEAD, padrinho deles no início de carreira, para quem ainda não sabe), a pesadíssima e moderna “Predator” (onde surgem urros guturais sob as linhas melódicas, uma participação especial de Johan Hegg, do AMON AMARTH), o ritmo mais lento e harmonioso de “Sons of Odin”, a mescla perfeita de timbres modernos e melodias tradicionais em “A Wizard’s Tale”, e aquele jeitão NWOBHM que nos embala e que tantos amam de “Roadie’s Song”.

Esse disco merece o título que tem, pois é um autêntico Trovão Heavy Metal, daqueles que conquista qualquer Metalhead de bom gosto. E se a NWOBHM começasse hoje, poderia afirmar que qualidade para serem gigantes não falta (aliás, nunca faltou). Comprem, ouçam e se preparem, pois o SAXON veio para fazer de “Thunderbolt” um sério candidato a disco do ano.

Nota: 100%


Resenhas no Heavy Metal Thunder - Como proceder?


Por Marcos Garcia

O Heavy Metal Thunder é um Blog que visa atender a todos. Mas para questões de resenhas de discos digitais, é preciso que todos tenham em mente que não existe uma equipe. O autor das resenhas é a mesma pessoa sempre, e que como todos, possui uma vida a qual necessita dar atenção.

Por este motivo, bandas que usem arquivos digitais precisam se adequar aos modelos usados por este autor. No fundo, se observarem, os textos abaixo mostram a construção de kits digitais e releases nos moldes que são feitos por gravadoras europeias e americanas. É trabalhoso em um país como o Brasil, onde basicamente tudo fica nas mãos das bandas. Mas se não aprender conosco, vai necessitar pagar por este trabalho (que nem sempre é barato), sendo que aqui, ele é dado de graças. Dinheiro este que a banda poderia muito bem usar para outras necessidades.



Os kits e releases que não se enquadrarem nestes modelos não serão considerados, pois escrever resenhas no formato do Heavy Metal Thunder não é simples.

Ele dá trabalho, mais em compensação, todas as informações que um leitor deseja estão nelas. E não há como perder tempo caçando informações na internet que as próprias bandas já possuem. O tempo que é gasto, em média, na caça por informações preciosas excede os 10-15 minutos. Pode ser que para muitos pareça pouco, mas para alguém que posta notícias, escreve resenhas e entrevistas, e sem contar as responsabilidades com outros canais de informação e mesmo com a vida privada, são 10-15 minutos que fazem muita falta ao autor.

Lembrem-se: quanto melhor seu release e kit, mais tempo você poupa a este autor. Pense que gentileza gera gentileza, e quanto melhor a informação, melhor poderá ser a resenha, já que, com elas todas na mão, não existirá desgastes desnecessários na busca por links de contato, links de audição e outros.

DICA: proposta de um modelo de release para kits digitais


Por Marcos Garcia

Este autor, pela experiência em lidar com kits digitais do exterior, e tendo sempre em mente ajudar os iniciantes (e mesmo aqueles que não sabem), resolveu montar um modelo de press release que, muitas vezes, chegam sem nenhum tipo de padrão.

Um release não é uma biografia. É uma apresentação de uma banda, especialmente quando ela está em processo de divulgação de um disco. 

Óbvio que o exemplo abaixo tem referências humorísticas (ora, sejamos francos: umas boas risadas ajudam a descontrair).

Se o disco for conceitual, deve-se inserir no release informações sobre o tema. E sugiro o envio de um arquivo PDF avulso com as letras. Isso sempre ajuda o autor.

Lembrem-se sempre que um release simples e bem feito ajuda MUITO não só aos escritores, mas à própria banda.


MODELO:


Banda: Zé das Hortaliças Mutantes Cheias de Dentes 
Disco: O Ataque dos Pepinos Marcianos Devoradores de Lixo 
Selo: Nas Coxas Records (se não tiver um selo, escreva “independente”) 
Data de lançamento: 06/06/2666 

Breve histórico (Máximo 4 parágrafos curtos, e se for referente a um disco, todas as informações sobre ele são necessárias, como a ficha técnica) 

O quinteto  ZÉ DAS HORTALIÇAS MUTANTES CHEIAS DE DENTES  é  um grupo formado  por colegas de  expulsos do Seminário de Todos Os Santos (Rio de Janeiro/RJ), e busca fazer um Rock ‘n’ Roll de raiz, com letras cômicas, visando zoar a cara de tudo e todos. 

No disco  “O Ataque  dos Pepinos Marcianos Devoradores de Lixo”, a banda  vai rebuscar suas influências musicais mais primordiais, o que resulta em arranjos simples, mas com muita energia. 

Gravado no  estúdio  Preto Com Um Buraco No Meio,  sendo tutelados pelo produtor Pepino Kid, e tendo a mixagem de Tomate Gordo e a masterização de Jeca Aipo, a sonoridade crua e direta casa perfeitamente com a proposta do grupo.  

“Queríamos algo mais sujo e direto, mas que todos entendessem”, narra o guitarrista Joca Abacaxi. 

O  álbum é conceitual, e nas letras, sobre uma estética sacana e cheia de piadas, se encontram protestos contra todo mal que o homem faz ao planeta. 

O disco será lançado no formato físico em CD simples e vinil duplo, mas terá também versões digitais nas plataformas de internet. 

A banda disponibilizou duas faixas do disco para a audição:

1. (Usar plataformas que permitam compartilhamento nas redes sociais, em especial que permitam anexação em matérias em blogs e sites)
2. 


Tracklist (ESSENCIAL, pois economiza tempo do escritor): 

1. Os Pepinos Chegam (5:23) 
2. 
3. 
4. 
5. 


Banda (em ordem, um embaixo do outro, não lado a lado): 

Reverendo Mandioca - Vocais 
Joca Abacaxi - Guitarras 
Pastor Inhame - Teclados, backing vocals 
Padre Couve-Flor - Baixo 
Alface 0800 - Bateria 


Contatos  (tudo o que tiverem, mesmo os não listados abaixo, como Soundcloud e outros): 

Site Oficial:  
Facebook:  
Twitter:  
Youtube:  
Instagram:  
Bandcamp:  
Assessoria:  
E-mail:  

DICA: como fazer um presskit digital


Por Marcos Garcia


A modernidade tem trazido mais e mais a necessidade do uso dos famosos kits digitais a serem usados em resenhas.

Sim, o uso dos mesmos surge da necessidade das bandas, já que o enfraquecimento das gravadoras (que investiam nas bandas), a expôs aos uso do meio digital, e mesmo das plataformas na internet.

Por este motivo, este autor postou em sua página pessoal no Facebook um mini-tutorial sobre como fazer um kit digital, o chamado presskit, ponto onde muitas bandas estão falhando absurdamente.

As dicas:

Presskit (arquivo compactado):

O que precisa estar presente:

1. Músicas em boa qualidade sonora: evite arquivos gigantescos, mas que as músicas estejam com uma boa compactação. No caso de MP3, a compactação 320 Kbps seria uma boa alternativa (é um padrão usado por muitos, inclusive). Frisando: falamos da qualidade de compactação de áudio, não da gravação.

2. Capa do disco: o arquivo, em geral, a imagem deve estar em alta resolução, uma vez que revistas necessitam que ela esteja assim.

3. Foto da formação da banda que GRAVOU o disco: nem todos os sites o revistas usam, mas é bom ter a mão. E a foto não deve ter o logo da banda.

4. Logotipo da banda SEPARADO da foto: mais uma vez, nem todos usam, mas é bom ter à mão.

5. Release atualizado e com as seguintes informações:

- Tracklist do disco: porque o que tem de bandas que não numeram as canções e nem colocam informações nos arquivos não é um número pequeno. E isso força o autor a ter que pesquisar na internet, o que já é um gasto extra de tempo.

- Links de contatos: Facebook, YouTube, Soundcloud, Bandcamp, página oficial na internet, e-mail de contatos, enfim, tudo que tiverem de links da banda. Novamente: não force o escritor a gastar mais tempo que o necessário.

- Formação QUE GRAVOU o trabalho: é preciso dar crédito a quem tocou no disco.

- Uma pequena biografia do grupo: com as informações mais essenciais, como qual cidade e estado de onde vem, quando foi formada, bem como estilo e proposta sonora. E como falamos em biografia, conte um pouco da história do grupo de forma resumida, no máximo 5 parágrafos (não enfeite o pavão, não precisa, seja conciso).

- Dados sobre a produção: quem produziu, mixou e masterizou, nome do estúdio, período de gravação, nome do artista que fez a capa e a arte do disco. E se a banda tiver um selo, que diga o nome e link da mesma.

- Link para audição: se a banda possuir um vídeo oficial, lyric vídeo, ou mesmo uma ou mais faixas do disco em questão para a audição, faça a gentileza de colocar os links no release, pois economiza tempo.

6. Pelo amor dos meus filhinhos, TUDO ISSO EM UM ÚNICO ARQUIVO COMPACTADO: não dê mais trabalho que o necessário, pois ficar dando download em arquivo por arquivo é um processo repetitivo, chato e que toma tempo. E se não deseja que o disco seja divulgado abertamente, use serviços de transferência de arquivos como o WeTransfer ou mesmo o Google Drive.


Há ainda aqueles que preferem usar links digitais no YouTube, Soundcloud ou Bandcamp. O autor não indica o uso dessa estratégia para resenhas por muitos motivos, especialmente pela dependência de internet ativa, o que como sabemos, nem sempre está à mão. Peço que se lembrem de que muitas empresas de internet deixam seus clientes horas, e mesmo dias, sem o serviço, basta olhar as reclamações no Facebook vez por outra (e que não são incomuns em cidades distantes dos grandes centros).

Mas se insistir e for investir nas plataformas musicais da internet, mantenham nas suas páginas do Facebook atualizadas os quesitos como formação, biografia e links de contatos. O Bandcamp também oferece espaço para isso. No YouTube, tenham a delicadeza de criar uma lista de músicas que permita o escritor a retornar ao início de cada uma das canções.

E mesmo nesses casos da opção pelas plataformas digitais, recomendo que enviem ao escritor foto da banda, release e a capa do disco.

Estas dicas nascem da experiência deste que vos escrever como autor de resenhas.

Muitas vezes, escrevemos algo que não está correto e a banda reclama. Mas quem nos nega a informação acertada é ela mesma, e tudo fica mais difícil.

E sobre o tempo em que bati vezes seguidas acima, 5 ou 10 minutos para um autor que tenha que resenhar uma quantidade grande de discos, é um tempo precioso. Pense se um autor tiver que gastar tempo com os pontos citados em 10 resenhas. Serão 50 minutos/1 hora que foram gastos com fatores que tomaram um tempo de uma resenha!

Antes que surjam discordâncias ou mimimis injustificados dos discípulos de Naruto (querendo ver o que está atrás do que está atrás, e em geral, arrumam problemas), não estou falando de mandarem discos físicos (pois estes contém 80% das informações que cito), mas de fazer um kit digital decente. É o seu trabalho que se torna valorizado.

Não é um tutorial perfeito, mas só de seguir essas dicas, já ajuda muito.

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