Ano: 2019
Tipo: Full Length
Nacional
Tracklist:
1. Gold and Glory (intro)
2. Wolf God
3. A Hall Clad in Gold
4. Brother of the Storm
5. Dawn of Fire
6. Spear Thrower
7. To Live and to Die in Solitude
8. Glory to the Brave
9. He Sent Them All to Hel
10. Untamed
Banda:
JB - Vocais, Guitarras
Fox - Baixo, Backing Vocals, Violoncelo em “Gold
and Glory”
Ludwig - Bateria
Ficha Técnica:
Staffan Karlsson - Produção, Engenharia de Som,
Mixagem
Jacob Hellner - Mixagem
Mika Jussila - Masterização
Anthony Roberts - Artwork
Florian Karg - Layout
Nico “Dyngwie” Elgstrand - Orquestrações e arranjos de
“Gold
and Glory”
Contatos:
Site Oficial:
www.grandmagus.com
Facebook: www.facebook.com/grandmagusofficial
Facebook
(Brasil): www.facebook.com/grandmagusbrasil/
Instagram: https://www.instagram.com/GrandMagusBand
Assessoria:
E-mail:
Texto: “Metal Mark”
Garcia
Introdução:
Em geral,
muitos estão buscando nos velhos estilos uma alternativa às sonoridades mais
modernas do Metal. Muitos, como se comprova ouvindo por aí, se perdem e falham
em seus esforços, criando apenas mais do mesmo (ou seja, cópias do que já foi
feito à exaustão). Outros, por sua vez, conseguem fazer algo diferenciado para
si, e chamam bastante a atenção.
Um desses é o
trio sueco GRAND MAGUS, que há um
tempo já vem causando frisson nos fãs. Agora, com “Wolf God” (lançado no
Brasil via Shinigami Records/Nuclear
Blast Brasil), nono disco da banda, eles devem ir ainda mais longe.
Análise
geral:
O trio se
caracteriza por fazer um Metal tradicional cru e sem frescuras com toques claros de Doom Metal,
vigoroso e cheio de ótimas melodias (que são simples de assimilar). Mas em “Wolf
God”, o grupo parece soar mais compacto e melodioso, ou seja, mais
acessível ao público que ainda tem dificuldades em lidar com tanto peso (pois eles
pegam bem pesado em suas músicas). Basicamente, o GRAND MAGUS apresenta um frescor, uma energia intensa, e seu peso
de sempre, mas com um “insight” renovado.
Arranjos/composições:
Para bem da
verdade, o trio sempre se caracterizou por uma música mais pesada e bruta, sem
muitas lapidações. Desta vez, mantendo essas mesmas características, o trabalho
melódico da banda está mais evidente, solto e espontâneo.
É como se o
Metal tradicional com elementos de Doom Metal de antes tivesse ganhado algumas
melodias mais brandas, e mesmo os vocais ganharam mais melodias e profundidade,
e o instrumental sempre sólido está de primeira (simples e direto, mas
encorpado e certeiro).
Qualidade
sonora:
Pode se dizer
que o trabalho de Staffan Karlsson na
produção e mixagem (esta última com a ajuda de Jacob Hellner), mais a masterização de Mika Jussila deram nova vida à música do GRAND MAGUS. Basicamente, eles estão trabalhando com o trio pela
primeira vez, e talvez isso seja a fonte do frescor renovado e melódico de “Wolf
God”.
Além disso,
aquela agressividade e peso abrasivos de antes continuam ali, apenas mais bem
temperados por timbres mais bem definidos nos instrumentos e um toque de
modernidade, mas sem que a personalidade musical da banda tenha sido alterada.
Arte
gráfica/capa:
Há tempos o
trabalho nas capas do grupo é algo mais simples, sem muita enrolação. No caso
de “Wolf
God”, novamente a banda procura algo bem simples, “na cara”, mesmo
sendo bem feito. E assim, mesmo sendo uma apresentação interessante, o foco do
ouvinte fica exclusivamente na música, que é o mais importante.
Destaques
musicais:
Uma vez mais,
o GRAND MAGUS fez um disco de alto
nível, que é apaixonante por conta de suas melodias mais fluidas, mas continua
pesado como um mamute!
Tirando a
introdução “Gold and Glory”, que abre o disco com um toque Pagan/Folk
cheio de partes orquestrais, são 9 faixas excelentes, sendo que “Wolf
God” (belas guitarras, em uma levada lenta, melodiosa e bastante
pegajosa), “A Hall Clad in Gold” (com um jeito mais agressivo com uma
pegada Rock ‘n’ Roll sujo, embora com melodias ótimas, e um refrão marcante e
requintado), “Brother of the Storm” e “Dawn of Fire” (ambas com refrães intensos
e marcantes, sem falar que baixo e bateria estão ótimos em suas conduções rítmicas
simples, mas pesadas), “Spear Thrower” e “To
Live and to Die in Solitude” (o ritmo um pouco mais rápido deu mais
diversidade rítmica em ambas, como se percebem nos dois bumbos, mas mantendo o
aspecto pesado e melodioso), os toques mais acessíveis na massaroca sonora de “Glory
to the Brave” e “He Sent Them All to Hel” (os toques
de Hard Rock clássico dos anos 70 são evidentes por conta do “insight” musical
mais abrangente, embora sem que o grupo traia suas convicções sonoras), e “Untamed”
(falar em mais um refrão grandioso do grupo é repetitivo, e além disso, vocais
e guitarras estão ótimos. E que solo bem feito) mostram que a banda está
revigorada e pronta para novos desafios.
Basicamente, “Wolf
God” é o disco em que as ambições do GRAND MAGUS mais estão claras, bem como abre a possibilidade de
crescimento comercial.
Conclusão:
Enfim, é
preciso dizer que o “Wolf God” se torna um potencial candidato a estar na lista dos
dez melhores discos do ano de muitos, e não é à toa que o GRAND MAGUS pode estar dando passos firmes para se tornar um nome
ainda mais forte no Metal mundial.
Quem viver,
verá.
Nota: 10,0/10,0
Wolf God
A Hall Clad in
Gold
Brother of the
Storm
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