sexta-feira, 1 de março de 2019

SOILWORK - Verkligheten


Ano: 2019
Tipo: Full Length
Nacional

Tracklist:

1. Verkligheten
2. Arrival
3. Bleeder Despoiler
4. Full Moon Shoals
5. The Nurturing Glance
6. When the Universe Spoke
7. Stålfågel
8. The Wolves are Back in Town
9. Witan
10. The Ageless Whisper
11. Needles and Kin 
12. You Aquiver

“Underworld” Bonus EP

13. Summerburned and Winterblown
14. In this Master’s Tale
15. The Undying Eye
16. Needles and Kin (versão original)


Banda:



Björn “Speed” Strid - Vocais
David Andersson - Guitarras, baixo, piano
Sylvain Coudret - Guitarras
Sven Karlsson - Teclados
Bastian Thusgaard - Bateria, percussão


Ficha Técnica:

Thomas “PLEC” Johansson - Produção, gravação, mixagem, masterização 
Jan Rechberger - Gravação, vocais em “Needles and Kin”
Björn "Speed" Strid - Gravação dos vocais, produção dos vocais 
Valnoir - Arte da capa, layout, arte adicional 
Tobias Green - Emblema
Åsa-Hanna Carlsson - Violoncelo em “Arrival”, “Bleeder Despoiler”, “Full Moon Shoals”, “When the Universe Spoke”, “The Ageless Whisper” e “Needles and Kin” 
Taylor Nordberg - Backing vocals (exceto em “The Undying Eye”)
Dave Sheldon - Backing vocals em “You Aquiver”
Alissa White-Gluz - Backing vocals “Stålfågel”
Tomi Joutsen - Vocais em “Needles and Kin”


Contatos:

Site Oficial: https://www.soilwork.org/
Facebook: https://www.facebook.com/soilwork/
Instagram: https://www.instagram.com/soilwork/
Assessoria:
E-mail:

Texto: “Metal Mark” Garcia


Introdução: Quanto mais o tempo passa, a tendência é que uma banda de renome venha a cometer erros, e lançar um disco mais fraco em consequência de tudo que pode acontecer quando os músicos estão entre eles mesmos. As pressões externas e internas podem acabar destroçando uma banda, menos se estivermos falando do quinteto sueco SOILWORK, pois parece que a realidade serve de combustível para eles serem criativos. Por isso, “Verkligheten” (que é o termo sueco para “realidade”) já nasceu como um dos 10 melhores discos do ano. Aliás, pode se dizer que é um forte candidato a clássico, sem exageros. E ainda bem que a parceria entre a Shinigami Records e a Nuclear Blast Brasil tornou facilitou o acesso a tal obra.


Análise geral: É fato que o grupo vem mudando as regras do jogo dentro do que se convencionou chamar de Melodic Death Metal sueco. Sem perder as raízes nessa vertente específica, o grupo foi adicionando elementos de Groove, melodias que podem remeter mnemonicamente aos anos 60 e 70. Não é simples descrever o que eles fazem.

Em “Verkligheten”, existem momentos extremos intensos (como estão evidenciados em “Full Moon Shoals”), mas sempre com ótima técnica (os contrastes entre as linhas de teclados e guitarras chegam ao brilhantismo). E junto a isso, a entrada de Bastian Thusgaard na bateria parece ter trazido sangue e frescor novos ao trabalho da banda. E sem negar a natureza do que fazem atualmente, “Verkligheten” vem resgatar algumas coisas do passado.

Basicamente, não há como respirar direito durante a execução desse disco. Em uma analogia, parece uma pista em que se dirige em baixa velocidade porque só se sabe onde a curva leva após entrar nela, ou seja, “Verkligheten” é sinuoso, profundo e cheio de energia. É cativante, técnico, diversificado e deliciosamente envolvente. È um álbum que leva o ouvinte ao prazer, e como aquele “game” que quanto mais se joga, mais se descobre e se acostuma às dificuldades, quanto mais se ouve, mais se descobre de suas belezas.

Slipcase de “Verkligheten”
Arranjos/composições: Ao se falar do SOILWORK, é necessário ter em mente que o grupo é bem amorfo, que o que é pode deixar de ser em poucos momentos. Ou seja, impera uma diversidade de ritmos, preenchida com arranjos minimalistas e fortes.

Óbvio que os mais atentos perceberão que certa influência (especialmente nos momentos mais envolventes e nas ambientações) do THE NIGHT FLIGHT ORCHESTRA permeando o disco (o que não seria de estranhar por conta da presença de Björn “Speed” Strid e de David Andersson como compositores e músicos em ambos).

Além disso, é bom que se diga: apesar das canções não terem “buracos” (ou seja, partes em que se sente a ausência de arranjos, ou mesmo notas musicais que deveriam estar ali), o nível de inspiração transcende o que já haviam feito em “The Ride Majestic”.

Qualidade sonora: Trabalhando pela primeira vez com Thomas “PLEC” Johansson (o mesmo que já trabalhou com bandas como SCAR SYMMETRY, DYNAZTY, NUCLEAR ASSAULT, ONSLAUGHT, entre outros, e ele fez a produção, gravação, mixagem e masterização), sendo que “Speed” produziu a parte dos vocais. É desnecessário dizer que tudo ficou absolutamente perfeito, mesmo com o uso de timbres de guitarra modernos (sim, a definição de notas é bem clara) que tenderiam a embolar a sonoridade. 

Limpo, agressivo e melodioso nas proporções certas, “Verkligheten” ainda consegue soar com um toque de crueza, deixando as partes mais extremas soando muito bem. E isso sem um baixista fixo (David gravou as partes de baixo no disco).


Arte gráfica/capa: A capa é assinada pelo artista francês Valnoir (pseudônimo de Jean-Emmanuel Simoulin, que já fez artes para AMORPHIS, BEHEMOTH, PARADISE LOST, ALCEST, MORBID ANGEL e muitos outros), dando um toque expressionista interessante. Já o emblema do Slipcase (sim a versão nacional tem um) é de Tobias Green.


Destaques musicais: A melhor ideia nessa hora é dizer “eu desisto”, pois de tão apaixonante que “Verkligheten” é. E sem mencionar que a versão brazuca ainda tem de bônus o EP “Underworld”.

Mas por mero preciosismo, as melhores para as primeiras audições são:

“Arrival”: Muitas ambientações, indo do extremo (que é o lado mais presente na canção, especialmente pelos “blast beats” da bateria) ao suave e melancólico sem pudores ou dificuldades. E os vocais dão um show especial por usarem mudanças de tons (suave e gutural) inesperadas.

“Bleeder Despoiler”: o início grudento tem um Groove forte herdado do Hard Rock clássico, mas é mais uma canção com fortes traços do Melodic Death Metal original da banda, mas tem-se nela uma aula de interpretação dos vocais (e que show de baixo e bateria).

“Full Moon Shoals”: Aqui, o grupo já mostra mais ênfase de seu lado melodioso (embora existam partes extremas pontuais), sendo toda a estrutura melódica extremamente simples de ser assimilada. Os vocais guturais aparecem, mas em menor proporção, permitindo uma melhor evolução em termos de melodias (e como o contraste entre partes distorcidas agressivas e mais ternas das guitarras soa bem).

“The Nurturing Glance”: Imaginem mesclar uma pegada e jeito de Death Metal com harmonias de harmonias de Hard Rock anos 80. É isso que esta é essencialmente, e mais uma vez, uma canção que vai grudar nos ouvidos por dias, especialmente pelos arranjos de guitarras estarem ótimos.

“When the Universe Spoke”: pronto, a pancadaria desembestou de vez, com todo aquele jeito Melodic Death Metal sueco de raiz, quase que um “back to the roots” ao que fizeram nos tempos de “Natural Born Chaos”, sem perder de vista toda experiência adquirida desde então.

“Stålfågel”: E enfim, chegou o dia em que o Death Metal se encontrou com as melodias ganchudas do AOR/Pop típico dos anos 80. Sim é o que esta música mostra aos ouvintes. Simples, direta, andamento comportado e mais lento, é uma das canções mais acessíveis do disco, e que partes de teclados, refrão e solo de guitarra! Ah, nos backing vocals, a presença de Alissa White-Gluz (do ARCH ENEMY).

SOILWORK ao vivo.
“The Wolves are Back in Town”: novamente, o quinteto nos mostra um “blend” de momentos extremos pontuais (riffs e vocais guturais), sobre uma ótima estruturação harmônica, e mais uma vez, um refrão que não esquece mais depois da primeira ouvida.

“Witan”: A mesma estrutura musical de “Stålfågel”, apenas com mais presença de partes extremas de Death Metal puro e simples (inclusive com conduções brutas de baixo e bateria).

“The Ageless Whisper”: um típico Hard Rock cheio de melodias e glamour com vocais guturais (embora partes limpas estejam presentes também) e alguns toques mais agressivos nas guitarras. Poderia até dizer que estamos diante de um MOTLËY CRÜE ou DEF LEPPARD Death Metal.

“Needles and Kin”: guitarras tipicamente Death Metal sueco tecem ótimas melodias, com a base rítmica alternando entre partes velozes extremas e outras mais amenas. O toque especial se dá pela presença dos vocais de Tomi Joutsen (do AMORPHIS) contrastando com os de “Speed”.

“You Aquiver”: uma introdução quase que de Post Punk abre a canção. A criatividade é alta, especialmente porque os riffs de guitarras acertaram estão ótimos. É uma canção que poderia estar em discos de bandas de Hard Rock dos anos 70 sem medo (há partes em que influências como de BLUE ÖYSTER CULT são sensíveis).

Aqui, se encerram as faixas de “Verkligheten” (cuja faixa título só não foi citada por ser uma introdução instrumental). Começa as canções do EP “Underworld”, que aparentemente são mais agressivas e diretas (embora do jeito do SOILWORK, ou seja, existem melodias e vocais limpos).

“Summerburned and Winterblown”: uma pegada 80% extrema permeia a canção, com uma velocidade que remete ao Death Metal sueco tradicional, embora algumas partes voltadas ao Melodic Death Metal do quinteto surjam aqui e ali. Belo trabalho da bateria, especialmente nos bumbos.

“In this Master’s Tale”: duetos á lá IRON MAIDEN começam a canção, mas logo a essência melódica rascante do grupo aparece. Pode-se, inclusive, aferir que seria uma canção bem “old school” do grupo.

“The Undying Eye”: simples, direta e forte, os “blast beats” se fazem presente, embora algumas partes de guitarra e de teclados criem uma linha melódica quase que Hard anos 70.

“Needles and Kin”: basicamente, pouca coisa muda em relação à anterior, mas o que lhe dá valor é que esta tem apenas “Speed” nos vocais.

Ou seja, não há momentos fracos. “Verkligheten” nasceu um disco que se ouve de ponta a ponta sem medo.


Conclusão: O SOILWORK é daquelas bandas que vão crescendo e melhorando conforme o tempo vai passando. E pelo que é apresentado em “Verkligheten”, eles ainda irão longe, e possivelmente, popularizar o gênero e alcançar públicos maiores.

Nota: +100%


“Full Moon Shoals”: http://bit.ly/2VoHD90



“Stålfågel”:  http://bit.ly/2Eqh9gp



“Witan”: http://bit.ly/2Nz6q7y




Spotify

TOBIAS SAMMET'S AVANTASIA - Moonglow



Ano: 2019 
Tipo: Full Length 
Selo: Shinigami Records / Nuclear Blast Brasil 
Nacional 


Tracklist: 

1. Ghost in the Moon 
2. Book of Shallows 
3. Moonglow 
4. The Raven Child 
5. Starlight 
6. Invincible 
7. Alchemy 
8. The Piper at the Gates of Dawn 
9. Lavender 
10. Requiem for a Dream 
11. Maniac 
12. Heart (faixa bônus) 


Banda: 


Tobias Sammet - Vocal, baixo, teclados 
Sascha Paeth - Guitarra, baixo, teclados 
Michael Rodenberg - Orquestrações, teclados 


Ficha Técnica: 

Tobias Sammet - Produção 
Sascha Paeth - Produção, mixagem 
Michael Rodenberg - Masterização 
Alexander Jansson - Arte da capa 
John Atkinson Grimshaw - Arte do encarte 
Mille Petrozza - Vocais em “Book of Shallows” 
Ronnie Atkins - Vocais “Book of Shallows”, “Starlight” e “The Piper at the Gates of Dawn” 
Jørn Lande - Vocais em “Book of Shallows”, “The Raven Child” e “The Piper at the Gates of Dawn” 
Hansi Kürsch - Vocais em “Book of Shallows” e “The Raven Child” 
Eric Martin - Vocais em “The Piper at the Gates of Dawn” e “Maniac” 
Geoff Tate - Vocais em “Invincible”, “Alchemy” e “The Piper at the Gates of Dawn” 
Michael Kiske - Vocais em “Requiem for a Dream” 
Bob Catley - Vocais em “The Piper at the Gates of Dawn” e “Lavender” 
Candice Night - Vocais femininos em “Moonglow” 
Nadia Birkenstock - Harpa celta 
Oliver Hartmann - Guitarra solo, guitarras adicionais, backing vocals 
Alvin Le Bass - Backing vocals 
Billy King - Backing vocals 
Bridget Fogle - Backing vocals 
Herbie Langhans - Backing vocals 
Lerato Sebele - Backing vocals 
Stokely Van Dall - Backing vocals 
Felix Bohnke - Bateria 


Contatos: 

Site Oficial: www.avantasia.net 
Assessoria: 
E-mail: 

Texto: “Metal Mark” Garcia



Introdução: Mesmo após o fim do modismo de Heavy/Power Metal melodioso que se fez presente entre o final dos anos 90 e meados da década passada, alguns grupos daquela leva e que tiveram destaque continuam por aí, lançando seus álbuns. Um deles é o TOBIAS SAMMET'S AVANTASIA (apenas AVANTASIA para simplificar), projeto paralelo do vocalista Tobias Sammet (do EDGUY), que nasceu em 2002 e encerrou atividades em 2002 (a ideia original era para ser apenas um projeto de dois discos), mas foi reformado e continua por aí. E eis que seu mais novo trabalho, “Moonglow”, acaba de sair no Brasil pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Brasil de forma simultânea com o exterior.


Jørn Lande e Tobias Sammet
Análise geral: Basicamente, a ideia do conceito musical de “Moonglow” não dista dos seus predecessores: cheio de convidados especiais famosos (na maioria vocalistas), e um jeitão de Ópera Rock. No que tange a abordagem musical, tem-se uma música melodiosa, obviamente o mesmo Heavy/Power Metal que todos já conhecem, mas com uma aura de melancolia, um toque sombrio que faz a ligação entre as canções e seus conteúdos líricos (cujo tema mais central é o deslocamento de cada ser de seu devido lugar no mundo, como se eles não tivessem um lugar para si mesmos, e buscassem na escuridão seu espaço). Por isso há uma beleza enorme que flui do disco, além de partes grudentas (de certa forma, toques de Hard Rock e Glam surgem aqui e ali), e tudo com uma elaboração de cair o queixo, mas sem deixar de ser algo de simples assimilação.

Ao mesmo tempo, também como já mostrado em seus antecessores, há um toque evidente de Pop Rock e Power Pop que deixa as canções mais acessíveis, para atingir um público maior, mas que criam “ganchos” que prendem a atenção dos ouvintes.

Ou seja, “Moonglow” é mais um ótimo trabalho do AVANTASIA.


Arranjos/composições: Como já mencionado acima, “Moonglow” é muito bem elaborado, com tudo se encaixando perfeitamente, mesmo a sequência das músicas. A verdade é que a inspiração permeia cada canção, levando-as por meio de crescendos grandiosos e partes mais interiorizadas, sempre com arranjos belíssimos, uma base rítmica sólida e guitarras de primeira, fora as ambientações perfeitas dos teclados.

Mas se acreditam que isso deixou as canções carregadas, se engana: elas não deixam de ser fáceis de serem assimiladas pelas nossas mentes, pois nada aqui tem aquele jeito pedante que muitos grupos do gênero fazem questão de ostentar. Não, de forma alguma: tudo aqui foi feito para ser equilibrado, e não uma exibição de autoindulgência.



Qualidade sonora: Novamente o trio central do grupo, formado por Tobias (produção), Sascha Paeth (guitarras, produção, mixagem) e Michael Rodenberg (masterização, orquestrações, teclados) fez todo o trabalho de estúdio, criando uma sonoridade cristalina, moderna e pesada, onde toda as linhas instrumentais fiquem bem audíveis, e com bons timbres. Tudo feito de maneira que cada canção tenha seu “appeal” correto.


Arte gráfica/capa: A capa de Alexander Jansson é ótima, transpirando a mesma aura densa e melancólica que permeia as músicas, mas sendo bela.


AVANTASIA ao vivo
Destaques musicais: Óbvio que existirão comparações entre o material que está em “Moonglow” e os discos anteriores da parte de muitos. Mas as canções do disco são ótimas, todas com seus segredos que esperam apenas seus ouvidos para serem desvendados.

As melhores:

“Ghost in the Moon”: oscilando entre partes extremamente acessíveis (quase que mostrando elementos de Power Pop dos anos 80), os mais de 9 minutos passam bem rápido. O refrão é maravilhoso, sem mencionar que os vocais estão excelentes, sejam nas partes mais brandas ou nas mais agitadas.

“Book of Shallows”: aqui já se ouve uma aproximação mais agressiva, com guitarras ótimas. É uma canção muito boa, e o contraste entre os vocais é um atrativo e tanto.

“Moonglow”: a força melodiosa é envolvente, mas é uma canção que realmente é acessível aos fãs de fora do cenário Metal. Até mesmo sua estruturação harmônica é simples, e um refrão daqueles que não se esquece depois de uma audição.

“The Raven Child”: basicamente é uma canção quase que cinematográfica devido ao número de ambientações e passagens com ritmos diferentes. Mas o que se espera de um Heavy/Power Metal ganchudo e repleto de vocais e backing vocals lindos?

“Invincible”: uma linda “Power Ballad” focada em vocais, teclados e pianos cheia de contrastes entre partes mais calmas e outras grandiosas.

“The Piper at the Gates of Dawn”: mais uma vez, o clima Heavy/Power Metal retorna. E como de praxe na banda, os cantos e contracantos são algo fenomenal, tendo suporte de teclados inteligentes (e próximos ao Pop Rock) e guitarras muito bem sacadas.

“Requiem for a Dream”: outra que vai pelo caminho do Heavy/Power Metal com certo toque de AOR/Pop no refrão (que envolve o ouvinte logo de primeira, sem dar espaço a críticas negativas). Belos riffs, ótimo contraste dos vocais.

“Maniac”: quem tem boa cultura musical, vai reconhecer esta canção de Michael Sembello, que é um velho hit Pop dos anos 80 e que fez parte da trilha sonora do filme “Footloose”. Aqui, ela ganhou um jeito mais grandioso e moderno, mas mantendo a energia e apelo da original.

A versão brasileira ainda tem um bônus em “Heart”, que é descaradamente Pop/AOR, mas linda e com uma energia cativante.


Conclusão: Muitos vão reclamar de “Moonglow”, outros vão idolatrar, mas a verdade é simplesmente a mesma sempre: o AVANTASIA ainda tem seu lugar de destaque merecidamente, logo, ouçam sem contra-indicações.

Nota: 93%


“Moonglow”: http://bit.ly/2EDyUuf



“The Raven Child”:  http://bit.ly/2H47TBM



Spotify