Ano: 2019
Tipo: Full
Length
Selo: Independente
Nacional
Tracklist:
1. Mud of Death
2. Welcome to Brazil
3. Hail to the King
4. Toxic Life
5. Nation’s Disease
6. Born in Hell
7. Brazil I Am
8. Sinners
9. The End of Our Days
Banda:
Iago Pedroso -
Vocais, Guitarras
Kim Malthus -
Guitarras, Backing Vocals
Manassés Procópio - Baixo
Ricardo Menezes - Bateria
Ficha Técnica:
Iago Pedroso -
Gravação, Mixagem, Masterização
Contatos:
Site Oficial:
Facebook: www.facebook.com/Symptomen.Official
Instagram: www.instagram.com/Symptomenbrazil
Assessoria: www.wargodspress.com.br
(Wargods Press)
E-mail: symptomen@hotmail.com
Texto: “Metal Mark”
Garcia
Introdução:
O Brasil sempre foi uma galinha dos ovos de ouro para
políticos e corruptos. Não é preciso escrever muito para mostrar que, desde
longos séculos, o país continua sendo uma verdadeira orgia digna de Sodoma e
Gomorra em termos de política, corrupção e interesses de poucos suprimindo as
necessidades de muitos. E quantas não foram as vezes que são vistas essas
aberrações? Aliás, elas são vistas sempre, entra governo, sai governo.
Não, não é necessário ser de direita ou esquerda para se
postar contra. Basta ser decente e honesto para isso...
Essa triste realidade já foi retratada muitas vezes em
letras de discos de Metal, e o SYMPTOMEN,
da cidade de Tatuí (interior de SP) chega para destilar sua música crítica com “Welcome to Brazil”, seu terceiro
álbum.
Análise geral:
Rotular o trabalho do quarteto como Heavy Metal seria um
pecado.
Óbvio que a noção melódica e partes envolventes estão ali,
mas ao invés de buscarem algo à lá NWOBHM (como é bem comum no Brasil), o
trabalho do grupo vai buscar influências na escola dos EUA e Alemanha suas
influências, sem contar que aglutinam algo da adrenalina do Speed/Power Metal
dos anos 80, e mesmo nuances do Thrash Metal de nomes como METALLICA e MEGADETH em
seus momentos mais melodiosos. Existem até toques regionais brasileiros em certos
momentos (como no Groove do Samba que
se ouve em “Welcome to Brazil”).
Pode-se aferir que a banda faz um molde moderno do movimento
conhecido como NWOTHM (New Wave of Traditional Heavy Metal), ou seja, é Heavy
Metal tradicional, só que não tão focado assim na velha escola.
E sim, o disco é ótimo!
Arranjos/composições:
É onde o grupo ganha o jogo.
Sabendo não se prender demais a modelos já erodidos, a
capacidade de dar um feeling jovem e
cheio de energia às canções, sempre com uma visão de que não estamos mais no
passado. Longe disso, os arranjos mostram que a banda olha para o futuro.
Ótimas melodias, bom approach
técnico (sem ser exagerado), além de diversidade rítmica, tudo funciona bem
azeitado, sem tirar nem pôr nada.
Qualidade sonora:
Como forma de TCC de sua graduação em Tecnologia em Produção
Fonográfica na FATEC, Iago Pedroso
soube construir uma sonoridade bem definida e clara, que permitisse as melodias
da banda e seus arranjos serem compreendidos, mas com uma dose cavalar de peso.
A agressividade vem dos timbres instrumentais, pois houve
preocupação em deixar tudo limpo, mas com força e rispidez.
Basicamente: é limpo, bem feito e agressivo de doer os
ouvidos.
Arte gráfica/capa:
A arte da capa deixa óbvio o conteúdo lírico do álbum: uma
crítica aos poderes políticos que colocam fogo no país enquanto se deleitam em
festas e coquetéis.
Além disso, fica óbvia na arte a vocação ao peso e
agressividade do grupo.
Destaques musicais:
Destilando fúria e melodias em 9 canções, o grupo realmente
mostra que tem tudo para se tornar grande no cenário. Sim, eles têm muito
talento.
As melhores: “Mud of
Death”, cheia de melodias, e com ótima técnica (guitarras de primeira,
roncando riffs brutos e solos melodiosos, e as letras falam sobre o infeliz desastre ambiental de Mariana, MG); “Welcome
to Brazil” com seu molejo latino aliado ao peso do Metal (toques de Samba e
Bossa surgem alguns momentos, com guitarras ótimas mais uma vez, mas como baixo
e bateria estão bem); a veloz e envolvente “Hail
to the King” (o refrão é excelente, e os vocais estão muito bem); o jeito
quase Thrashy de “Nation’s Disease”; a pancadaria Thrash com melodias tradicionais
de “Born in Hell” (óbvias
influências de METALLICA e mesmo de
bandas do US Metal como THE RODS
surgem logo de cara); e a pegada envolvente e sedutora de “Sinners” (essa é para dar torcicolos por conta da energia, e sem
mencionar que baixo e bateria mais uma vez roubam a cena). Mas o disco inteiro
é excelente, daqueles que se ouve de ponta a ponta sem medo.
Antes que esqueçamos, um detalhe importante: “Welcome to Brazil” pode ser ouvido (e adquirido) nas seguintes plataformas digitais:
Youtube: https://goo.gl/tbcnnc
Spotify: https://goo.gl/isyBtc
Deezer: https://goo.gl/YifwSr
iTunes: https://goo.gl/6qpw8E
Antes que esqueçamos, um detalhe importante: “Welcome to Brazil” pode ser ouvido (e adquirido) nas seguintes plataformas digitais:
Youtube: https://goo.gl/tbcnnc
Spotify: https://goo.gl/isyBtc
Deezer: https://goo.gl/YifwSr
iTunes: https://goo.gl/6qpw8E
Conclusão:
Mostrando personalidade e força, o SYMPTOMEN vem para botar a cara no mundo com “Welcome to Brazil”, e como foi lançado em Dezembro de 2018, vem
com tudo para ser votado como um dos melhores discos de 2019!
Nota: 9,3/10,0
Mud of Death
Brazil I Am