Ano: 2018
Tipo: Extended Play (EP)
Selo: Independente
Nacional
Tracklist:
1. Desert Ghost
2. Fear the War Machine
3. Satan Free Me
Banda:
Ricardo Pigatto -
Vocais, baixo
Thiago Franzim -
Guitarras
João Bolognini - Bateria
Ficha Técnica:
Michel Kuaker - Produção,
mixagem
Absolute Master
Studio - Masterização
David Paul Seymour - Artwork (capa)
Silvano Aguilera - Vocais em “Fear the War Machine”
Mayara Puertas - Vocais em “Satan Free Me”
Contatos:
Site Oficial:
Facebook:
https://www.facebook.com/hellwaypatrol/
Assessoria: http://www.metalmedia.com.br/hellwaypatrol/
(Metal Media)
E-mail: hellwaypatrolmusic@gmail.com
Texto: M. Garcia
Um dos fatos que em geral vemos é a formação de novos grupos
com músicos que tenham bandas de certo renome no cenário. É bem comum até, mas
muitas vezes, isso nos gera expectativas, especialmente sobre o que a banda
nova irá fazer em termos musicais. Em alguns casos, o novo tem semelhanças com
o antigo, em outros, nem tanto. E o segundo caso é justamente onde se encaixa o
trio paranaense de Londrina HELLWAY
PATROL, que está lançando seu segundo trabalho, o EP “Desert Ghost”.
É fato bem conhecido que o baixista/vocalista Ricardo Pigatto fez parte do DOMINUS PRAELII (onde gravou o álbum os
discos “Holding the Flag of War” e “Bastards and Killers”), mas a
musicalidade do HELLWAY PATROL segue
por outro rumo: o trio faz algo mais próximo a uma mistura de Heavy Metal
tradicional com aspectos do Speed Metal e do Thrash Metal, certo acento Old
School, além de muita energia. Óbvio a experiência dos músicos os ajuda a criar
algo que, embora não soe exatamente novo, tem muito valor pela personalidade. E
como a energia flui dessas canções é algo absurdo.
As linhas instrumentais de “Desert Ghost” foram gravadas na cidade natal da banda, enquanto os
vocais, mixagem e masterização foram feitos em São Paulo. No que tange à sonoridade,
os trabalhos de Michel Kuaker na produção
e mixagem, mais os da masterização feita no Absolute Master Studio ajudaram a dar clareza sonora ao grupo, sem
que a estruturação mais orgânica fosse afetada (uma vez que os instrumentos
foram gravados “ao vivo” em estúdio, ou seja, todos juntos), ou seja, está
pesado e agressivo, mas artesanal e bem acabado. Além disso, gravar os vocais
em SP lhes possibilitou a presença de Silvano
Aguilera (do WOSLOM) e Mayara Puertas (do TORTURE SQUAD) como convidados especiais. A arte da capa, por sua
vez, é assinada pelo artista norte-americano David Paul Seymour (que assina trabalhos do SLAYER, ANTHRAX, OPETH, MASTODON, PENTAGRAM, entre outros), e na simplicidade, passa sua mensagem e transparece o que o trio faz musicalmente.
Furioso, melodioso e bem feito, o trabalho do HELLWAY PATROL não chegar a ser complicado
tecnicamente falando, mas nem de longe é simplório na base do “1, 2, 3 e desce
o braço”. Não, a banda busca fazer algo direto e cheio de energia, mas bem
arranjado. E se preparem, pois essas canções vão agarrar em seus ouvidos e não
soltam mais, especialmente no tocante aos refrães. É quase como um MOTORHEAD tocando Metal tradicional em alguns momentos (especialmente nos solos de guitarras).
Em “Desert Ghost”,
temos uma faixa refreada, com um andamento lento empolgante, e que nos mostra
excelentes riffs e bons solos (e boa técnica instrumental, sem ser complexamente
pedante). “Fear the War Machine” tem
algumas passagens mais técnicas em alguns pontos, mas onde o lado Heavy Metal
tradicional se evidencia graças às linhas melódicas (e que trabalho legal nos
vocais). Fechando, “Satan Free Me”
tem uma pegada mais cheia de energia, sendo a faixa mais veloz do EP, e com uma
solidez imensa na base rítmica.
Ou seja, “Desert
Ghost” é tão bom que nos perguntamos porque raios o grupo ainda não lançou
um álbum!
Nota: 85%
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