Ano: 2018
Tipo: Full
Length
Selo: Independente
Importado
Tracklist:
1. Eulogue
2. Blues
Funeral
3. Horror
Infernal
4. Suicide of a
Chiromantist
5. Purpose
(Instrumental)
6. Resonanz
7. Antitecture
8. Lucid Sin
9. Stratus
Banda:
Elias Witzigmann - Vocais
Simon Bertl - Guitarras, backing vocals
Markus Heilmeier - Guitarras
Andreas
Bertl - Baixo
Tobias
Kasper - Bateria, piano
Ficha Técnica:
Rolf Munkes - Produção, mixagem, masterização
Adrian Baxter -
Artwork
Contatos:
Site Oficial: www.sweepingdeath.com
Facebook: http://facebook.com/sweepingdeath
Assessoria: https://metalmessage.de/ (MetalMessage)
E-mail: info@sweepingdeath.de
Texto: “Metal Mark” Garcia
Um dos prazeres mais
inusitados que um autor de resenhas de bandas de Metal pode ter é dar de cara
com um disco que o surpreenda. Essencialmente, se a banda trilha um caminho já
pré-existente à sua maneira, acaba deixando todo ainda melhor. E mostrando a
tradição da Alemanha em gerar bandas que nos surpreendam, temos o SWEEPING
DEATH, da Bavária, que nos chega com seu mais recente trabalho, “In
Lucid”.
Basicamente, temos uma
banda de Techno/Prog Thrash Metal em mãos, ou seja, um grupo que busca
referências em bandas como METALLICA e MEGADETH por um lado, mas
com uma forte noção melódica/técnica herdada de nomes como FATES WARNING
e outros da escola Norte Americana. Mas acreditem: eles colocam outros
elementos em sua música que tornam a audição de “In Lucid” em um prazer
enorme. Óbvio que alguns grupos no passado faziam essa mesma mistura de
estilos, com a diferença de que o quinteto alemão mostra personalidade e se
diferencia.
A qualidade sonora do
disco é ótima. Percebe-se que o grupo tentou associar a qualidade moderna e
clara com um toque bem dado de crueza, gerando assim uma ambientação de
primeira qualidade para sua música. É possível compreender todos os arranjos
musicais (e eles são muitos) sem problemas, com bons timbres instrumentais (de
onde vem o feeling cru), e tudo soando claro e com muito peso. Além disso, a
arte que temos para a capa é chamativa e instigante, cheia de possibilidades
subjetivas de interpretação de seu significado.
Se tem uma característica
sonora que flui de “In Lucid” aos borbotões é o feeling melodioso e
melancólico em muitos momentos (mesmo alguns arranjos nos lembrarão nomes do
Death/Black Metal melódico em vários momentos, especialmente por conta das
guitarras). Mas fica óbvio que o SWEEPING DEATH tem muita vontade de ser
diferente de todo mundo, de buscar algo só deles, e estão no caminho certo.
Aliás, basta uma única audição e se perceber que eles são uma banda muito
promissora.
A belíssima e bem
trabalhada “Blues Funeral” (reparem bem como as mudanças de ambientação,
do suave ao pesado, fluem de forma espontânea, e que guitarras!), a fogosa e mais
agressiva “Horror Infernal” (aqui, vemos que os voais variam de timbres
mais suaves a outros mais secos sem problema algum), a longa e neoclássica “Suicide
of a Chiromantist” (em mais de 9 minutos, se percebe toda uma vibração que
mixa melodia e agressividade de forma magistral, fora as partes mais
introspectivas), a complexidade dos ritmos em “Antitecture” (partes mais
jazzísticas surgem aqui e ali, com um trabalho muito bom de baixo e bateria), e
o clima denso e pesado de “Stratus” (os “inserts” de música clássica
ficaram ótimos) mostram o que o grupo pode fazer.
Uma surpresa e tanto o
que se ouve em “In Lucid”, e um disco que dá aquela impressão de “eu
quero” em qualquer headbanger que se preze. Sim, o SWEEPING DEATH é
capaz disso, e acreditem: eles podem fazer ainda melhor.
Nota: 90%
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