Ano: 2018
Tipo: Full
Length
Selo: Century Media Records
Importado
Tracklist:
1. A.W.O.L.
2. Hollow King
3. Vanta
4. Mirror Image
5. Ivory
6. Stygian Blue
7. Leviathan
8. Celeste
9. Jukai
10. The Watch
Banda:
Chris Barretto - Vocais
Olly Steele - Guitarras
John Browne - Guitarras
Adam Swan - Baixo
Daniel
“Lango” Lang - Bateria
Ficha Técnica:
Monuments - Produção
Joel
Wanasek - Mixagem, masterização
Contatos:
Site Oficial:
Assessoria: info@godownbelieving.com
E-mail:
Texto: “Metal Mark” Garcia
Uma das verdades sobre as bandas mais modernas de
Metal é que elas representam hoje para os fãs mais jovens o que Thrash Metal,
Black Metal e Death Metal representaram para os fãs mais antigos nos anos 80 e
90. É isso, e não há delongas ou debates. O que torna algo intragável
(sonoramente falando) para uns é esta questão de muitos estarem presos a um
período específico do tempo. Para os mais jovens e os de mente mais abertas, conhecer
nomes como o quinteto britânico MONUMENTS
é um prazer. E o terceiro trabalho deles, “Phronesis”
é um disco de deixar o queixo caído.
A banda se denomina Progressive Metal, ou seja,
temos aqui aquela musicalidade moderna que mistura tons instrumentais modernos
e abrasivos com passagens brutais e técnicas, que por sua vez contrastam com
momentos melodiosos e suaves. Basicamente, uma mistura de Djent Metal com
Metalcore e mais alguma coisinha, mas extremamente bem feito, agradável aos ouvidos
e de muito bom gosto. Aliás, não falta energia e empolgação, com uma
estruturação harmônica empolgante.
É, “Phronesis”
é um disco e tanto.
Apesar das gravações terem sido feitas em estúdios
e lugares diferentes, com a banda supervisionando tudo, a mixagem e
masterização de Joel Wanasek fazem
com que tudo soe consensual, pesado e sem espaços. Além disso, a banda escolheu
timbres modernos bem definidos. Ou seja, temos tanto uma gravação clara e
pesada como gostamos, mas bem feita e com uma estética rascante.
O MONUMENTS
mostra-se, mesmo sem ser inovador, um grupo talentoso, destilando boas composições
por todo disco. Apesar de evitarem polir demais suas canções, os arranjos estão
bem colocados, de maneira que o enorme quebra-cabeça fique formado e coeso. E
se preparem, pois é uma torrente insana de energia e agressividade, mas de
muito bom gosto.
Melhores momentos: o cartão de apresentações “A.W.O.L.” (um início climático para uma pancadaria
técnica enorme, com muito Groove e boas melodias, além de guitarras tecendo
riffs insanos), a ambientação suja e opressiva de “Hollow King” (cheia
de mudanças rítmicas ótimas, ou seja, baixo e bateria mostrando muita técnica e
peso), as linhas melódicas sinuosas de “Vanta” (que lembram algo do
Melodic Death Metal sueco, com ótimas passagens dos vocais) e de “Mirror
Image” (essa chega a abordar momentos Pop Rock em suas passagens mais
limpas), o enfoque maior nas partes limpas de “Stygian Blue” (tornando-a
uma das canções mais acessíveis do disco, repleta de momentos ótimos dos
vocais) e de “Celeste”, e o jeito mezzo
limpo e mezzo sujo de “The Watch”.
“Phronesis” é um ótimo
disco, mostrando que as vertentes mais jovens do Metal ainda têm muita lenha
para queimar, e que o MONUMENTS é uma banda e tanto!
Nota: 85%
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