segunda-feira, 15 de outubro de 2018

MONUMENTS - Phronesis


Ano: 2018
Tipo: Full Length
Importado


Tracklist:

1. A.W.O.L.
2. Hollow King
3. Vanta
4. Mirror Image
5. Ivory
6. Stygian Blue
7. Leviathan
8. Celeste
9. Jukai
10. The Watch


Banda:


Chris Barretto - Vocais
Olly Steele - Guitarras
John Browne - Guitarras
Adam Swan - Baixo
Daniel “Lango” Lang - Bateria


Ficha Técnica:

Monuments - Produção
Joel Wanasek - Mixagem, masterização


Contatos:

Site Oficial:
E-mail:

Texto: “Metal Mark” Garcia


Uma das verdades sobre as bandas mais modernas de Metal é que elas representam hoje para os fãs mais jovens o que Thrash Metal, Black Metal e Death Metal representaram para os fãs mais antigos nos anos 80 e 90. É isso, e não há delongas ou debates. O que torna algo intragável (sonoramente falando) para uns é esta questão de muitos estarem presos a um período específico do tempo. Para os mais jovens e os de mente mais abertas, conhecer nomes como o quinteto britânico MONUMENTS é um prazer. E o terceiro trabalho deles, “Phronesis” é um disco de deixar o queixo caído.

A banda se denomina Progressive Metal, ou seja, temos aqui aquela musicalidade moderna que mistura tons instrumentais modernos e abrasivos com passagens brutais e técnicas, que por sua vez contrastam com momentos melodiosos e suaves. Basicamente, uma mistura de Djent Metal com Metalcore e mais alguma coisinha, mas extremamente bem feito, agradável aos ouvidos e de muito bom gosto. Aliás, não falta energia e empolgação, com uma estruturação harmônica empolgante.

É, “Phronesis” é um disco e tanto.

Apesar das gravações terem sido feitas em estúdios e lugares diferentes, com a banda supervisionando tudo, a mixagem e masterização de Joel Wanasek fazem com que tudo soe consensual, pesado e sem espaços. Além disso, a banda escolheu timbres modernos bem definidos. Ou seja, temos tanto uma gravação clara e pesada como gostamos, mas bem feita e com uma estética rascante.

O MONUMENTS mostra-se, mesmo sem ser inovador, um grupo talentoso, destilando boas composições por todo disco. Apesar de evitarem polir demais suas canções, os arranjos estão bem colocados, de maneira que o enorme quebra-cabeça fique formado e coeso. E se preparem, pois é uma torrente insana de energia e agressividade, mas de muito bom gosto.

Melhores momentos: o cartão de apresentações A.W.O.L.” (um início climático para uma pancadaria técnica enorme, com muito Groove e boas melodias, além de guitarras tecendo riffs insanos), a ambientação suja e opressiva de “Hollow King” (cheia de mudanças rítmicas ótimas, ou seja, baixo e bateria mostrando muita técnica e peso), as linhas melódicas sinuosas de “Vanta” (que lembram algo do Melodic Death Metal sueco, com ótimas passagens dos vocais) e de “Mirror Image” (essa chega a abordar momentos Pop Rock em suas passagens mais limpas), o enfoque maior nas partes limpas de “Stygian Blue” (tornando-a uma das canções mais acessíveis do disco, repleta de momentos ótimos dos vocais) e de “Celeste”, e o jeito mezzo limpo e mezzo sujo de “The Watch”.

“Phronesis” é um ótimo disco, mostrando que as vertentes mais jovens do Metal ainda têm muita lenha para queimar, e que o MONUMENTS é uma banda e tanto!

Nota: 85%


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