Ano: 2016
Tipo: Extended Play (EP)
Selo: Independente
Nacional
Tracklist:
1. Mutilation Eternal
2. Rotting
3. Nightmare
4. Decay
Banda:
Dan -
Bateria,Vocais
Bruno -
Guitarras
Antônio - Baixo
Ficha
Técnica:
Contatos:
Site Oficial:
Instagram: https://www.instagram.com/magnetronmetal/
Assessoria:
E-mail: magnetron-metal@hotmail.com
Texto: “Metal
Mark” Garcia
Introdução:
Aquilo que se
convencionou chamar de Death/Thrash Metal tem renascido pelo mundo todo após
anos no ostracismo. Bandas e mais bandas surgem todos os dias devotando seus
esforços nesse estilo que por si só é cheio de misturas diferentes. E em uma
vertente mais clássica do gênero, o trio MAGNETRON,
de Rio Bonito (RJ), mostra a cara com seu segundo trabalho, o EP “Rotting”,
lançado em 2016, e que agora é centro das atenções desse “review”.
Análise
geral:
Basicamente,
temos o formato do gênero que foi amplamente ouvido nos anos 90, ou seja, uma
música feita prioritariamente com vocais guturais, mas cujos riffs remetem
diretamente ao Thrash Metal mais sujo e agressivo de nomes como SLAYER. Nos solos, muita melodia e boa
técnica, a base rítmica é sólida, e tudo isso permite a banda mostrar sua
personalidade.
Ainda carecem
de mais maturidade, mas mostram potencial para deixarem pescoços com torcicolos
por semanas!
Arranjos/composições:
É justamente
o ponto onde o grupo precisa amadurecer.
Eles estão em
um nível muito bom, com arranjos de assimilação simples pelos ouvidos, boa
diversidade técnica (sem ficarem carregados demais, o que os colocaria com uma
banda de Techno Thrash Metal), mas ainda tem certo ar de ingenuidade. Não, não
está ruim de forma alguma, e nem chega a ser comum (ou seja, estariam na
média), mas poderia ser ainda melhor, algo que shows e ensaios irão corrigir.
No mais, a
banda capricha e é capaz de mostrar partes que realmente grudam nos ouvidos,
além de não serem adeptos de músicas de um fôlego só. É bem diversificado, com
alguns toques melodiosos bem vindos.
Qualidade
sonora:
A produção
busca equilibrar a crueza brutal com um bom nível de clareza. E funciona bem
(basta observar que na música “Rotting”, baixo e bateria mostram
bons timbres), embora pudesse ser algo ainda mais bem finalizado. Ma verdade
seja dita: está em um nível ótimo para um trabalho independente (e todos sabem
o quanto é suado fazer algo do tipo no Brasil).
Arte
gráfica/capa:
A capa mostra
uma ilustração simples, mas direta e cuja mensagem é evidente. Um trabalho bem
legal, e que faz com que as atenções fiquem centradas na música.
Destaques
musicais:
“Rotting” veio ao mundo para causar torcicolos
e dores de ouvidos se ouvidos no volume mais correto possível (ou seja, bem
alto). E sangra em energia crua e bruta, logo, é para deixar o ouvinte em com
os neurônios apitando!
Mutilation Eternal:
basicamente, é um
Death Metal dos anos 90 em termos de linhas harmônicas, mas cheia de arranjos
de guitarras que remetem ao Thrash Metal (além do solo mostrar ótimas
melodias). As partes mais lentas
Rotting:
as partes mais lentas
podem lembrar os ouvintes do que bandas como MAYHEM faziam em seus trabalhos iniciais, pois a ambientação é bem
obscura. Aliás, que boas conduções de ritmo.
Nightmare:
nesta, os andamentos ficam em um meio termo, embora existam momentos em que o peso se
torna cadenciado e opressivo. Novamente, a base baixo e bateria faz bonito, sem
deixar de mencionar que os vocais são bem legais (mas podem melhorar).
Decay:
fechando o EP, uma canção
mais trampada que as anteriores, com momentos técnicos e ótimas mudanças de
ritmo. Destaque para as guitarras, que mostram riffs muito bons e boa dose de
criatividade.
Conclusão:
Sendo do
segundo trabalho do trio (o primeiro é o EP “Inside of War”, de 2014),
o MAGNETRON mostra em “Rotting”
que, apesar da necessidade de lapidar um pouco mais suas canções e amadurecer
sua personalidade, tem potencial para alçar vôos mais altos.
Nota: 76,0/100,0
Mutilation Eternal
Mutilation Eternal
Spotify
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