Ano: 2018
Tipo: Full Length
Selo: Headshell Records
Importado
Tracklist:
1. Genesis
2.
Pokerface
3. Rocket
Machine
4. Faces in
the Mirror
5. Promise
Me
6. Gates of
Valhalla
7. Castaway
8. Bounty
Hunter
9. Sister
Sister
10. Viking
Nation
11. Written
in Stone
12. To Be
Continued
Banda:
Rob Mancini -
Vocais
Alex Santos - Guitarra
base
Neil Fraser -
Guitarra solo
Joe Petro - Baixo
Vinny Appice - Bateria
Ficha Técnica:
Alex Santos -
Mixagem, masterização
Zacarias d’Araujo -
Artwork
Simon Wright - Bateria em “Sister Sister”
Patrick Johansson - Bateria em “Viking Nation” e “Written in
Stone”
Jeroen Tel - Sintetizadores, teclados em “Genesis”, “Rocket
Machine”, “Gates of Valhalla” e “To Be Continued”
Dinho - Gritos em “Bounty Hunter”
Contatos:
Facebook: https://www.facebook.com/stagmaband
Twitter:
Instagram:
Bandcamp:
Assessoria:
E-mail:
Texto: Marcos Garcia
Portugal é um país com um cenário musical bem diversificado.
Mas para a questão do Metal, somente com o crescimento do MOONSPELL na década de 90 que as atenções do mundo se voltaram à
nação pioneira das Grandes Navegações dos séculos XV e XVI. De lá para cá,
muitos nomes surgiram, e é interessante ouvir um trabalho como “Stagma”, primeiro disco do quinteto STAGMA, que embora tenha raízes
lusitanas, é um supergrupo internacional.
A banda nasceu de uma idéia de Alex Santos (guitarrista, prdutor musical e principal compositor do
SCAR FOR LIFE), que juntou forças a Joe Petro (do HEAVEN AND EARTH), Vinny
Appice (o lendário baterista de nomes como BLACK SABBATH e DIO), Neil Fraser (do TEN, RAGE OF ANGELS), e Rob
Mancini (também do SCAR FOR LIFE,
e do BONEYARD DOG). O estilo da
banda é uma forma versátil de Heavy Metal tradicional com um enfoque sonoro
moderno, que é bem agressivo, mas que não nega em momento algum sua vocação
para criar melodias de fácil assimilação e refrãos bem acessíveis. Pesado,
elegante e melodioso, tudo na medida certa, fora uma boa dose de energia.
Apesar de não estar criando uma nova vertente de Metal, o
quinteto sabe ser criativo, verdade seja dita.
As mãos do próprio Alex
Santos cuidaram da mixagem e masterização de “Stagma”, e o trabalho ficou ótimo. A sonoridade está limpa e bem
cuidada, o que é essencial para compreender as melodias do grupo, embora com
timbres instrumentais bem agressivos, buscando valorizar as frequências médias
e graves (para dar aquela pegada moderna da qual se fala acima). Dessa forma, a
sonoridade ficou de primeira, assim como a arte de Zacarias d’Araújo está muito
bela, dando aquele visual que chama a atenção e que dá corpo ao som do
quinteto.
Podemos dizer que “Stagma”
vem para mostrar um trabalho musical diferenciado, onde a energia do Heavy
Metal tradicional com um enfoque moderno se funde a influências de Hard Rock e
Classic Rock para nos brindar com um trabalho esmerado. A qualidade das
composições é alta, graças ao cacife dos integrantes da banda, fora os
convidados que deram um toque a mais de classe ao disco.
As harmonias pegajosas e agressivas de “Pokerface” (onde os vocais estão perfeitamente assentados sobre as
linhas instrumentais bem feitas, e o refrão realmente seduz o ouvinte), as
linhas melódicas bem feitas e de fácil assimilação de “Rocket Machine” (as guitarras estão ótimas, verdade seja dita), o
jeitão mais voltado ao Hard Rock clássico de “Faces in the Mirror”; a balada com um jeito mais introspectivo e
pesado “Gates of Valhalla” (mais uma
vez, as guitarras roubam a cena, com arranjos não muito complicados, mas que
estão bem encaixados na proposta da canção), a dose certa de acessibilidade
musical que se percebe em “Sister Sister”
(onde baixo e bateria mostram-se com boa dose de peso), e as melodias de cair o
queixo que são ouvidas em “Written in
Stone” são os grandes momentos do álbum, embora “Stagma” seja ótimo como um todo.
Podem se viciar no STAGMA,
pois a banda é excelente, e “Stagma”
vem para se candidatar à revelação de 2018. E espero de coração que “To Be Continued” seja um sinal que a
banda pretende seguir carreira!
Nota: 91%
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