Ano: 2018
Tipo: Full
Length
Selo: Heavy Metal Rock
Nacional
Tracklist:
CD 1:
1. The Man,
The Key, The Beast
2. Church
at a Crossroad
3. Witches
Sabbath
4. The
Signals
5. The Evil
Always Return
6. The
Gates of Iron
7.
Propaganda and Terror
8. Thunder
Metal
9. I’m Back
Again
10. Awash
in Blood
11. The
Tenth Writing
12. Welcome
to the Army
CD 2:
1. Red Death
2. Total Destruição
3. Guerreiros de Satã
4. Legiões
Satanicas
5.
Dominions of Death
6. Spirits
of Evil
7. Ready to
Explode
8.
Holocaust
9. Incubus
10. Death
Metal
11. Bloody Vengeance
Banda:
Luiz Carlos Louzada - Vocais
Zhema Rodero - Guitarras
Gerson Fajardo - Guitarras
Carlos Diaz - Baixo
Arthur “Von Barbarian” - Bateria
Ficha Técnica:
Ivan Pellicciotti - Mixagem, masterização
André “Cigano” Martins - Artwork
Marcelo Vasco - Design
Contatos:
Site Oficial: http://www.vulcanometal.com/
Facebook: https://www.facebook.com/VULCANOMETAL/
Twitter:
Instagram:
Bandcamp: https://vulcanometal.bandcamp.com/
Assessoria: http://www.sanguefrioproducoes.com/artistas/VULCANO/20
(Sangue Frio Produções)
E-mail: contatovulcano@gmail.com
Texto: Marcos Garcia
Em 1985, um dos discos mais clássicos do Metal extremo
brasileiro, chamado simplesmente de “Live!”,
revelou ao mundo o poder musical do VULCANO,
quinteto brasileiro de Santos (SP). Um ano depois, viria o primeiro álbum de
estúdio, “Bloody Vengeance”, que se
tornaria um referencial para bandas de Thrash/Death/Black Metal nos anos que
viriam. E agora, 33 anos depois de “Live!”
e 32 anos após “Bloody Vengeance”, a
Heavy Metal Rock coloca no mercado “Live III - From Headbangers to
Headbangers”, duplo ao vivo que vem coroar o ótimo momento do grupo.
Gravado ao em 21/10/2017 na comemoração dos 34 anos da loja Heavy Metal Rock e 35 anos da banda
(sim, a parceria entre eles é longa), este disco mostra como o VULCANO atual ainda tem poder de fogo ao
vivo de tantos anos. O Thrash/Black Metal da banda (que vez por outra ganha
contornos de Death Metal e mesmo alguns toques de Crossover) não muda muito, e
justamente porque a banda não exagera em termos de produção, as canções ao vivo
são extremamente fiéis às versões dos discos de estúdio. E o entrosamento da
banda se reflete na energia com que as canções são executadas.
Graças à ótima captação do show, a qualidade sonora de “Live III - From Headbangers to
Headbangers” está no mesmo nível do que encontramos em discos ao vivo
gringos. Aliás, a clareza deixa claro que o grupo se preocupa em uma captação
correta do que fazem (visando manter a compreensão do que estão tocando), mas
sem que o peso seja perdido. Além disso, a energia de um show foi transposta de
maneira extremamente satisfatória para o disco. Óbvio que alguns saudosistas
vão reclamar, bradando que “Live!” é
uma referência (sempre tem um para
reclamar). Peço que me permitam um comentário: fazer um disco conforme as
condições de seu tempo é mérito; fazer porque outros no passado fizeram é ser
cópia.
A arte ficou ótima, bem simples e apenas em tons de preto,
branco e cinza. O encarte possui fotos coloridas da apresentação, e ficou com
aquele jeitão “anos 80” na diagramação. Um trabalho visualmente ótimo, ainda
mais nesse digipack lindo de três páginas.
O setlits deu uma varrida na carreira da banda como um todo,
com maior ênfase no material de “Bloody
Vengeance” (que foi tocado na íntegra). Mas mesmo assim, clássicos de “Live!” e outros discos estão
presentes. Só que estas versões mais jovens deixam claro que o quinteto não
vive de seu passado, mas que ainda possuem uma enorme vontade de fazer música e
toar ao vivo.
O VULCANO ao vivo
é sempre um show de primeira, e quem já os viu (como este autor entre tantos
outros) percebe que a energia não se dissipa: é uma constante, com guitarras
mostrando riffs excelentes, vocais que mostram diversidade de timbres, e uma
base rítmica sólida, coesa e com boa técnica.
Para os que conhecem a banda de pouco tempo, músicas como a
pesada e brutal “Church at a Crossroad”,
além da trinca opressiva de “Propaganda
and Terror”, “Thunder Metal” e “I’m
Back Again” (todas do último disco da banda, “XIV”), além de “Awash in
Blood” (de “Drowning in Blood”)
e “The Tenth Writing” (de “Wholly Wicked”) são canções certas
para a alegria dos mais jovens.
Para os mais experientes, que conhecem o grupo de longos
anos, existem os velhos hinos que estão com uma vitalidade assombrosa. Ouvir a
destruidora de pescoços “Witches
Sabbath”, a trituradora de ossos “Total
Destruição” (o peso das bases e solos de guitarras e a interpretação dos
vocais ficaram de primeira, inclusive com aquela introdução narrativa da versão
original), a clássica “Guerreiros de
Satã” (como baixo e bateria estão ótimos em termos de técnica e peso), a
veloz e opressiva “Red Death” (do
clássico “Anthropophagy”), além de
pancadas vindas de “Bloody Vengeance” como
“Dominions of Death”, “Ready to Explode”,
a explosiva Black/Death Metal “Incubus”
(reparem bem na influência do Crossover em algumas partes), e na crueza cadenciada e opressiva da
clássica “Bloody Vengeance” são
prazeres enormes, ainda mais com essa qualidade sonora de primeira.
O VULCANO tem
história, sabe usar isso em seu favor ao compor e tocar ao vivo, logo, a
aquisição de “Live III - From Headbangers
to Headbangers” é obrigatória!
Nota: 97%
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