Ano: 2018
Tipo: Full Length
Selo: Independente
Importado
Tracklist:
1.
Neverending Darkness
2. Innocent
Deceiver
3.
Disbelief
4. Cancer
5. Rise
Against Failure
6. Soul
City
7. Enough
8.
Freakshow
9.
Manifesto
10. Fight
(To Stop the Tyranny)
11.
Resolution 588
12. Walk
All Over You
Banda:
Robert Gonnella - Vocais
Dirk Preylowski - Guitarras
Maik Jansen - Guitarras
Rudi Görg - Baixo
Frank Nellen - Bateria
Ficha Técnica:
Markus Frehn -
Mixagem, masterização
Peter Lazar - Artwork
(encarte)
Contatos:
Site Oficial: http://robertgonnella.wixsite.com/ragingrob
Facebook:
https://www.facebook.com/ragingrob1/
Assessoria:
E-mail: robert_gonnella@yahoo.com
Texto: Marcos Garcia
Falar da escola alemã de Thrash Metal chega a ser desnecessário.
Nomes como SODOM, KREATOR, DESTRUCTION,
TANKARD e outros são lendários, e moldaram um gênero que influência várias
escolas, como a brasileira e a grega. Mas um dos nomes que não tem muita
expressão (uma injustiça histórica, digamos de passagem) é o do quinteto ASSASSIN. E por trás deles, sempre
esteve o vocalista Robert Gonnella,
dono de timbres únicos. Hoje, fora do quinteto, Rob está de volta com o RAGING ROB, que nos chega com “Always the True Assassin”, seu mais
recente disco.
O que temos nesse segundo disco do RAGING ROB é o mais puro Thrash Metal germânico, impactante e
sólido, com grande dose de agressividade, muita influência de Hardcore, mas ao
mesmo tempo, adornado com algumas melodias muito bem pensadas, além de uma
pilha de refrães de fácil assimilação. Mas cuidado: não cheguem procurando
muito do passado dele por aqui, pois a banda tem um som bem característico. E
como soa cheio de energia, ganchudo e cheio de vida, embora com uma pegada “Old
School” fantástica.
Sim, “Always the True
Assassin” vem para mostrar o quanto essa gangue de Thrashers de Dusseldorf
tem de sangue nos olhos e para oferecer.
Ao ouvirmos “Always
the True Assassin”, a qualidade sonora se mostra de primeira, atualizada e
vigorosa, e ao mesmo tempo, pesada e agressiva sem que a clareza seja perdida.
Além disso, a escolha por timbres mais orgânicos foi bem acertada, pois tem
aquele feeling “Old School” que agarra qualquer um pelos ouvidos. Na arte, a
capa trás uma foto bem legal e divertida de Rob, além de um encarte cheio de
artes grafitadas, algo bem diferente em termos de Metal, mas que ficou
excelente.
Já lhes digo de início: esqueçam grandes ideias se buscam
algo inovador por aqui. Como pedir que alguém renuncie suas raízes, ainda mais
alguém que já tem renome dentro do cenário? Aqui é German Thrash Metal, curto,
grosso e agressivo nos ouvidos, sem dó de quem quer que seja. Mas os arranjos
musicais são excelentes, dando toda uma aclimatação arrasadora de pescoços.
Aliás, se o seu pescoço estiver inteiro depois de ouvir esse disco, você é
surdo!
“Always the True
Assassin” é um disco de calibre pesado, que vai causar palpitações nos fãs do
estilo. E embora o nível das músicas esteja bem homogêneo, a porretada
hardcorizada de “Neverending Darkness”
(ótimos vocais mais roucos, além de riffs de guitarras ótimos), aquele jeitão
Thrasher alemão tradicional na veloz “Innocent
Deceiver” (verdade seja dita, a base criada por baixo e bateria está ótima)
e na cadenciada “Disbelief” (que
possui um Groove intenso nessa cadência pegajosa); a rápida de pegajosa “Cancer”, nas partes mais cadenciadas
de “Soul City”, o soco na cara
direto e bruto de “Freakshow” (esses
tons mais baixos de voz pegaram bem demais, fora uma dicção perfeita), a curta
e grossa “Manifesto” e sua energia
bruta e atual (mais uma em que os vocais estão muito bem), e o massacre hardcorizado
veloz e agressivo feito em “Walk All
Over You” (como baixo e bateria mostram uma ótima técnica, por conta das
mudanças rítmicas). Agora, não tem como o coração não bater mais forte nas
versões deles para “Fight (To Stop the
Tyranny)” (inclusive, o início foi tirado da introdução de “Forbidden Reality”) e “Resolution 588”, dois clássicos do ASSASSIN que ganharam uma roupagem mais
atual, sem perderem a pegada clássica das composições originais.
E é legal ver Rob
mais uma vez na ativa, e tendo o baterista clássico do ASSASSIN, Frank “Psycho” Nellen,
junto com ele. Mas Dirk Preylowski
(guitarras), Maik Jansen (guitarras)
e Rudi Görg (baixo) são músicos
excelentes também.
Um disco e tanto, logo, ouçam e deixem a destruição de
pescoços começar!
Nota: 92%
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