Ano: 2018
Tipo: Ful Length
Selo: Independente
Nacional
Tracklist:
1.
Animals (This Sounds Black!)
2.
Johnny Parker
3.
Reasons to Cry
4.
Psycho Paper
5.
Slacker Generation
6.
Half Dead Boy
7.
Unfinished Subjects
8.
Pictures of Life
9.
Seeing Red
10.
Goodbye
Banda:
Jean Felipe – Vocais,
guitarras
Fábio Fiore - Teclados,
backing vocals
Scott Denis - Baixo, backing vocals
Ryan Marcel - Bateria
Ficha Técnica:
Marcelo Costa -
Produção, mixagem, masterização
Jean Felipe -
Produção
Jolene Casko - Arte
da capa
Contatos:
Assessoria: romelstar@hotmail.com
E-mail: glowing.tree.contato@gmail.com
Texto: Marcos Garcia
Desde que o Rock saiu da evidência nas grandes mídias, e retornou
ao Underground nos anos 90, muitos acreditam que o estilo está morto. Óbvio que
sabemos que a coisa não é por aí, pois o público continua presente, apenas
fragmentado (sim, estamos falando dos que adoram viver dentro de subdivisões).
Sempre existem boas bandas surgindo aqui e ali, e só mesmo os que estão mais
despertos conseguem percebê-las. E um grupo muito legal é o GLOWING TREE, quarteto paulista que nos
chega com “Bucolic”, seu primeiro
disco de estúdio.
Surgido como um projeto do vocalista/guitarrista Jean, que trabalha como produtor de
Rock Progressivo e Rock Alternativo, o que temos plena convicção é que o
quarteto tem uma forte vocação para misturar ambos os estilos, mais uma boa dose
de Classic Rock e Hard Rock, o que nos mostra uma música cheia de energia,
melodiosa, e que ora é mais elétrica e empolgante, ora mais densa e
introspectiva, mas sempre um trabalho bem feito e que seduz o ouvinte, pois
eles evitam algo tecnicamente muito complexo (existe técnica, mas não é o foco deles).
É ouvir e assimilar.
A produção buscou algo mais orgânico e seco em termos de
sonoridade para “Bucolic”, tentando
fugir das infinitas edições digitais. Está limpa na medida certa para
compreendamos o que o grupo faz, com uma boa dose de peso e sujeira, embora pudesse
ser melhor, pois o trabalho da banda pede (e merece, pois é muito bom). E a
arte da capa de Jolene Casko ficou
muito boa, transparecendo o que eles buscam sonoramente.
Por ser o primeiro registro de uma banda jovem (embora os
músicos pareçam calejados), “Bucholic” mostra
um trabalho musical que tende a evoluir mais e mais, pois as possibilidades
deles são muitas. Mas mesmo assim, já é algo de respeito, e que vai ganhar
muitos fãs.
Em 10 canções, o grupo se mostra inspirado.
O jeitão mais rocker e sujo de “Animals (This Sounds Black!)” (com guitarras muito boas e ótimas
melodias mais simples) e de “Johnny
Parker” (onde algumas partes mais introspectivas se fazem presentes, e que mostra um refrão muito legal), os
toques Progressivos evidentes de “Reasons
to Cry”, os toques de Bossa Nova que permeiam a atmosfera claramente Prog de
“Slacker Generation”, as belas
passagens de teclados que ornamentam a ambientação ‘Rock Progressivo’ anos 70
de “Pictures of Life” (que belas
guitarras, e com um jeitão meio JETHRO
TULL em alguns momentos), e a pegada mais Hard Rock de “Seeing Red” evidenciam que o grupo tem talento e futuro.
Eles são bons, como “Bucholic”
mostra, mas a tendência é que evoluam mais, e o futuro promete.
E o disco pode ser ouvido nas seguintes plataformas:
Spotify:
http://spoti.fi/2p81v1z
Deezer:
http://bit.ly/2FApZrz
SoundCloud: http://bit.ly/2FKdj4x
Nota: 81%
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