Ano: 2018
Tipo: Full
Length
Selo: Independente
Nacional
Tracklist:
1. Time for War
2. Turn the
Wheel
3. Hell and
Back
4. Finally Live
5. Guests from
Overseas
6. Angel of the
Night
7. House of
Doom
8. Art of
Darkness
9. Remember
Banda:
André
“Cheddar” Alves - Baixo, vocais
Marcio
Abud - Guitarras, vocais
Marcos
Soli - Bateria, vocais
Ficha Técnica:
Contatos:
Site Oficial:
Assessoria:
E-mail: madrouletteofficial@gmail.com
Texto: “Metal Mark” Garcia
Diante da evolução sonora que o Metal sofre desde
os anos 80, mais a diversificação sonora dada dos gêneros que surgiram. Mas
sejamos francos: quando damos de cara com um disco e/ou banda que faça algo
mais tradicional, o coração bate mais forte (tendo em vista que a maioria dos
fãs de Metal começa por bandas mais conhecidas e de estilos mais melodiosos e
acessíveis). Por isso, a impressão inicial ao ouvir “Turn the Wheel”, primeiro álbum do trio carioca MAD ROULETTE, é a melhor possível.
Antes de tudo, temos uma banda que transita entre o
Metal tradicional com uma roupagem moderna e o Hard Rock (ou Classic Rock, como
queiram os fãs de rótulos) com uma aura puramente Rock ‘n’ Roll. Com boas
melodias acessíveis, pesado na medida certa e com um instrumental sólido (que
não chega a ser técnico no nível do exagero, mas também não chega a ser
simplista), a banda vai nos ganhando de cara, pois além da boa dose de
acessibilidade, ainda tem uma energia crua e tanto.
Esmiuçando: ouçam à vontade, pois “Turn the Wheel” é um discão!
Sonoridade: o grupo realmente fez um trabalho muito
bom nesse sentido. É sensível que a produção sonora de “Turn the Wheel” foi feita de uma forma que conseguisse aliar a
energia crua e orgânica do trio com algo claro e que seja fácil de compreender.
Além disso, a timbragem dos instrumentos ficou muito boa, sem falar que os
efeitos dos instrumentos ficaram equilibrados. Além disso, a capa é bem
caprichada, com uma arte caótica e de fundo social (como são os temas da
banda).
Podemos afirmar que o MAD ROULETTE está mostrando uma evolução e tanto em relação ao EP “Mad Roulette” de 2014 (de onde
trouxeram apenas a faixa “Remember”).
O trabalho musical está mais conciso, bem elaborado, mas sempre se mantendo
espontâneo, com uma energia viva e empolgante. E como a banda caprichou em cada
refrão.
O disco possui 9 faixas de muito bom gosto, criadas
com esmero (mas sem polir demais), onde se destacam a grudenta e forte “Time
for War” (reparem bem como
baixo e bateria estão criando uma base rítmica sólida e bem trabalhada em
termos de arranjos), o andamento mais cadenciado de “Turn the Wheel”
(uma canção mais agressiva, com toques de Hard Rock e Stoner Rock evidentes,
com um vocalzão à lá Punk Rock), as lindas partes limpas da sensível “Finally
Live” (novamente um trabalho ótimo dos vocais), os tempos mais dinâmicos e
com guitarras despejando ótimos riffs em “Guests from Overseas” e de “Angel
of the Night”, a ambientação etérea que prioriza arranjos mais limpos de “Art
of Darkness” (onde o refrão é cheio de energia e gruda nos ouvidos), além
do peso e feeling de “Remember”.
Podemos dizer que “Turn
the Wheel” é um disco de primeira, e que o MAD ROULETTE merece nossa
atenção. A minha eles já têm, e a sua?
Nota: 90%
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