Ano: 2018
Tipo: Extended
Play (EP)
Selo: Rock Hard
Importado
Tracklist:
1. The Tides of
War
2. Lord of the
Rings (live)
3. Journey
Through the Dark (live)
4. Majesty
(live)
5. The Bard’s
Song - In the Forest (live)
6. Valhalla
(live)
Banda:
Hansi Kürsch - Vocais
André Olbrich - Guitarra solo
Marcus Siepen - Guitarra base
Frederik Ehmke - Bateria nas canções ao vivo
Thomen Stauch -
Bateria em “The Tides of War”
Ficha Técnica:
Andreas
Marschall - Arte da capa
Charlie
Bauerfeind - Produção em “The Tides of War”, mixagem
Wolfgang Eller
- Masterização
Matthias Ulmer
- Teclados em “The Tides of War”
Oliver
Holzwarth - Baixo em “The Tides of War”
Billy King -
Backing vocals em “The Tides of War”
Olaf Senkbeil -
Backing vocals em “The Tides of War”
Hacky Hackmann
- Backing vocals em “The Tides of War”
Barend Courbois - Baixo, backing vocals nas canções
ao vivo
Michael Schüren - Teclados, backing vocals nas
canções ao vivo
Contatos:
Site Oficial: http://www.blind-guardian.com/
Facebook: https://www.facebook.com/blindguardian
Instagram: https://www.instagram.com/blindguardian
Assessoria:
E-mail:
Texto: “Metal Mark” Garcia
O lançamento de EPs, em geral, é uma tradição dentro da
indústria musical, e o Metal não fica de fora dela. Em geral, eles eram lançados
precedendo a chegada de um álbum em poucos dias, para divulgar o mesmo; hoje em
dia, podem ser lançados em qualquer situação/momento, e uma estratégia (muito
usada atualmente) visa saciar os fãs ávidos por material novo e fresco. Este
último caso parecer ser onde podemos encaixar “The Tides of War / Live at Rock Hard Festival 2016”, lançado pelo BLIND GUARDIAN há alguns meses.
Este EP de seis canções nos brinda com uma canção inédita e
cinco versões ao vivo de velhos clássicos do grupo, gravados no Rock Hard
Festival de 2016, onde a banda se apresentou no dia 15 de Maio. Nelas, pouco
precisa ser falado: a precisão e força do grupo continuam os mesmos de sempre, com
muita garra e bem captadas. O que se percebe, como sempre, é que bem pouco do
que fazem no estúdio é perdido ao vivo, mas ganham pela energia de uma
apresentação diante dos fãs.
Assim, nos atenhamos ao “filé mignon” do disco, a inédita “The Tides of War”.
Estilisticamente, o mesmo Heavy/Power Metal germânico de
sempre nos é apresentado, sempre com o talento ímpar do quarteto. A diferença
que o trabalho do grupo parece mais agressivo, mostrando a versatilidade do
grupo. Ela lembra algo de “Imaginations
from the Other Side”, ou seja, pesado e levemente mais direto (mais ainda
assim grandioso em termos de orquestrações) do que os fãs se acostumaram da
fase posterior à “Nightfall in the
Middle-Earth”. Se não for uma “rough mix” ou versão ainda não muito polida,
isso nos mostra que a banda parece estar buscando algo diferente, mas ainda
mantendo sua personalidade musical.
Claro, limpo e bem definido são atributos que são
apresentados na qualidade sonora, embora bem pesado. Mas é algo ao qual a banda
já acostumou os ouvintes. A timbragem não é muito diferente do que eles fazem
há anos, mesmo porque já fazem parte do conjunto de características bem
definidas do BLIND GUARDIAN. Nas
canções ao vivo, graças à captação bem feita, se compreende o que é tocado sem
problemas, e a mixagem e masterização deram um brilho elegante a elas, embora
distantes do nível que se ouve em “Live
Beyond the Spheres”.
“The Tides of War”
é uma canção grandiosa e bem feita, com um andamento que varia entre momentos
mais cadenciados e melodiosos (especialmente o refrão), cheia das famosas
intervenções de solos de guitarra sob os vocais. Na realidade, esta canção foi escrita
para fazer parte de “Nightfall in the
Middle-Earth” (basta olhar as letras que isso fica bem claro, pois temos o
desembarque do rei-elfo dos Noldor Feänor
em Beleriand, em sua caça a Morgoth
em busca das Silmarils, o que é narrado em “O
Silmarillion”), mas que somente agora foi gravada. Talvez seja este o motivo dela soar mais seca e agressiva.
Nas canções ao vivo, temos versões para “Lord
of the Rings” (o público participa
bastante, cantando e batendo palmas), “Journey Through the Dark”, “Majesty”
(um dos clássicos do grupo), “The Bard’s Song - In the Forest”, e a
icônica “Valhalla” (nenhum show da banda está completo sem que ela seja
tocada), e embora soem como “encheção de lingüiça”, são ótimas, embora nada
essencial.
No mais, “The Tides of
War / Live at Rock Hard Festival 2016” pode estar anunciando material novo para 2019, e esperamos para ver os
que os bardos germânicos do BLIND GUARDIAN vão mostrar. E até lá, este
EP serve para aplacar a ansiedade de muitos.
Nota: 82%
The Tides
of War: https://www.youtube.com/watch?v=cBDMb4jHthA
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