Ano: 2018
Tipo: Full Length
Nacional
Tracklist:
1. The Accuser
2. Bound by Silence
3. Mother of Sin
4. Terminal Illusion
5. King with a Paper Crown
6. Voodoo of the Godsend
7. Liars & Thieves
8. Impulse Control
9. Power Drunk Majesty (Part I)
10. Power Drunk Majesty (Part II)
Banda:
Alex Skolnick - Guitarras, backing vocals
David Ellefson - Baixo, guitarra base adicional
em “Voodoo of the Godsend”,
backing vocals
Mark Menghi - Baixo, backing vocals
Mike Portnoy - Bateria
Ficha Técnica:
Trevor Strnad (THE
BLACK DAHLIA MURDER) - Vocais em “The Accuser”
John Bush
(ARMORED SAINT) - Vocais em “Bound By Silence”
Bobby “Blitz”
Ellsworth (OVERKILL) - Vocais em “Mother of Sin”
Mark Tornillo
(ACCEPT) - Vocais em “Terminal Illusion”
Johan Hegg (AMON AMARTH) - Vocais em “King with a Paper
Crown”
Max Cavalera
(SOULFLY, CAVALERA CONSPIRACY) - Vocais em “Voodoo of the Godsend”
Troy Sanders
(MASTODON) - Vocais em “Liars & Thieves”
Mark Osegueda
(DEATH ANGEL) - Vocais em “Impulse Control” e “Power Drunk Majesty (Part I)”, backing
vocals em “King With a Paper Crown” e “Power Drunk Majesty (Part II)”
Floor Jansen
(NIGHTWISH) - Vocais em “Power Drunk Majesty (Part II)”
Andreas Kisser (SEPULTURA)
- Guitarra solo adicional em “The Accuser”, “Mother of Sin”
Nita Strauss (ALICE
COOPER, THE IRON MAIDENS) - Guitarra solo adicional em “King With a Paper Crown”
Joe Satriani - Guitarra solo adicional em “Power
Drunk Majesty (Part II)”
Mark Menghi - Produção
Alex Skolnick - Produção
Mark Lewis - Mixagem, masterização
Marcelo Vasco - Artwork
Contatos:
Site Oficial: https://metalallegiance.com/
Instagram: https://instagram.com/metalallegiance/
Assessoria:
E-mail: info@metalallegiance.com
Texto: “Metal Mark” Garcia
Apostar em projetos musicais em períodos longos (ou seja,
mais de um disco) virou algo comum nos dias atuais, já que as modernas
tecnologias de gravação e taxas de conexão de internet cada vez maiores ampliaram
opções. Não há mais aquela coisa de ficar em apenas um trabalho se a coisa
vinga. E é o caso do METAL ALLEGIANCE,
que chega ao seu segundo “full length”, o ótimo “Volume II: Power Drunk Majesty”, que temos à mão graças à parceria
da Shinigami Records com a Nuclear Blast Brasil.
A verdade é: o grupo foi idealizado pelo baixista/compositor
Mark Menghi, e que reúne como
membros permanentes (além do próprio Mark)
Alex Skolnick, David Ellefson, e Mike Portnoy. O estilo musical do grupo
fica entre o Metal tradicional moderno e o Thrash Metal (muitas vezes, com
toques de groove aqui e ali), o que nas mãos de músicos como os supracitados
ganham magia e identidade próprias, e podemos dizer que aferem uma qualidade enorme.
Mas um dos fatores mais legais é justamente que não existe um vocalista fixo no
grupo, tendo vocalistas diferentes em cada uma das canções. Óbvio que temos
gente da Velha Guarda, alguns da Nova Guarda, e assim, a diversão ao ouvir “Volume II: Power Drunk Majesty” está
mais que garantida.
Óbvio que a qualidade
sonora de um disco assim tem que ser algo que beira a perfeição, logo, Mark e
Alex chamaram a responsabilidade de produzir o disco para eles mesmos,
tendo Mark Lewis trabalhando na mixagem e masterização. O resultado é
uma sonoridade bem feita, agressiva e moderna, mas mantendo a clareza em um nível
bem alto, sem mencionar que os timbres instrumentais foram escolhidos
cuidadosamente. Na arte, o trabalho artístico de Marcelo Vasco (da PR2
Design) é sempre algo belo e de primeira (embora o encarte seja mais
simples).
O METAL ALLEGIANCE
não faz algo que seja novo, apenas tem uma diferenciada pela mistura de
influências. Mas o conjunto de melodias da banda é de primeira, sem mencionar
que, apesar da técnica de cada integrante ser reconhecida (exceto a de Mark
por motivos óbvios), a preferência é por algo mais direto, funcional e que
grude nos ouvidos. E isso não dá para negar: eles são mestres, com ótimos
arranjos e refrães estratégicos, embora nada soe enlatado devido a excessivos
polimentos.
10 canções de puro prazer
em forma de Metal é o que nos é oferecido, todas elas excelentes.
E é impossível não se
render em momentos como “The
Accuser” e sua energia Thrash/Heavy Metal (a bateria está fantástica em
termos de peso e técnica), a pegada ganchuda de “Bound by Silence” (um típico ritmo de Thrash Metal norte
americano, com guitarras de primeira nos riffs e solos), a oscilação entre velocidade
e cadência de “Mother of Sin”, o impacto
pesado e melodioso de “Terminal Illusion”,
a força técnica e com ótimos arranjos de “King
with a Paper Crown” (que refrão!!!), a modernidade Thrash/Groove de “Voodoo of the Godsend”, a simplicidade
funcional e opressiva de “Liars &
Thieves”, o jeito mais anos 80 no “approach” energético e técnico de “Impulse Control” (reparem bem nos
backing vocals), a pegada em ritmo nem veloz e nem lento de “Power Drunk Majesty (Part I)”, e o
capricho harmonioso e cheio de contrastes de “Power Drunk Majesty (Part II)”. Ah, sobre os vocais: não são
mencionados porque só tem feras no projeto, só cantores que, se não são de
conhecimento no mainstream, já são lendários para os fãs de Metal.
Óbvio que uma canção com a participação de todos os
vocalistas envolvidos no disco, como foi o cover de “We Rock” (do DIO) do
primeiro álbum fez um pouco de falta, mas não se pode de forma alguma dizer que
“Power Drunk Majesty (Part I)” não
seja um discão.
Hora de cair dentro!
Nota: 93%
Bound by
Silence: https://www.youtube.com/watch?v=2535DYnw78U
Mother of
Sin: https://www.youtube.com/watch?v=sxDy11uRxNc
Spotify
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