segunda-feira, 26 de novembro de 2018

METAL ALLEGIANCE - Volume II: Power Drunk Majesty


Ano: 2018
Tipo: Full Length
Nacional


Tracklist:

1. The Accuser
2. Bound by Silence
3. Mother of Sin
4. Terminal Illusion
5. King with a Paper Crown
6. Voodoo of the Godsend
7. Liars & Thieves
8. Impulse Control
9. Power Drunk Majesty (Part I)
10. Power Drunk Majesty (Part II)


Banda:


Alex Skolnick - Guitarras, backing vocals
David Ellefson - Baixo, guitarra base adicional em “Voodoo of the Godsend”, backing vocals
Mark Menghi - Baixo, backing vocals
Mike Portnoy - Bateria


Ficha Técnica:

Trevor Strnad (THE BLACK DAHLIA MURDER) - Vocais em “The Accuser”
John Bush (ARMORED SAINT) - Vocais em “Bound By Silence”
Bobby “Blitz” Ellsworth (OVERKILL) - Vocais em “Mother of Sin”
Mark Tornillo (ACCEPT) - Vocais em “Terminal Illusion”
Johan Hegg   (AMON AMARTH) - Vocais em “King with a Paper Crown”
Max Cavalera (SOULFLY, CAVALERA CONSPIRACY) - Vocais em “Voodoo of the Godsend”
Troy Sanders (MASTODON) - Vocais em “Liars & Thieves”
Mark Osegueda (DEATH ANGEL) - Vocais em “Impulse Control” e “Power Drunk Majesty (Part I)”, backing vocals em “King With a Paper Crown” e “Power Drunk Majesty (Part II)”
Floor Jansen (NIGHTWISH) - Vocais em “Power Drunk Majesty (Part II)”
Andreas Kisser (SEPULTURA) - Guitarra solo adicional em “The Accuser”, “Mother of Sin”
Nita Strauss (ALICE COOPER, THE IRON MAIDENS) - Guitarra solo adicional em “King With a Paper Crown”
Joe Satriani - Guitarra solo adicional em “Power Drunk Majesty (Part II)”
Mark Menghi - Produção
Alex Skolnick - Produção
Mark Lewis - Mixagem, masterização
Marcelo Vasco - Artwork


Contatos:

Assessoria:

Texto: “Metal Mark” Garcia


Apostar em projetos musicais em períodos longos (ou seja, mais de um disco) virou algo comum nos dias atuais, já que as modernas tecnologias de gravação e taxas de conexão de internet cada vez maiores ampliaram opções. Não há mais aquela coisa de ficar em apenas um trabalho se a coisa vinga. E é o caso do METAL ALLEGIANCE, que chega ao seu segundo “full length”, o ótimo “Volume II: Power Drunk Majesty”, que temos à mão graças à parceria da Shinigami Records com a Nuclear Blast Brasil.

A verdade é: o grupo foi idealizado pelo baixista/compositor Mark Menghi, e que reúne como membros permanentes (além do próprio Mark) Alex Skolnick, David Ellefson, e Mike Portnoy. O estilo musical do grupo fica entre o Metal tradicional moderno e o Thrash Metal (muitas vezes, com toques de groove aqui e ali), o que nas mãos de músicos como os supracitados ganham magia e identidade próprias, e podemos dizer que aferem uma qualidade enorme. Mas um dos fatores mais legais é justamente que não existe um vocalista fixo no grupo, tendo vocalistas diferentes em cada uma das canções. Óbvio que temos gente da Velha Guarda, alguns da Nova Guarda, e assim, a diversão ao ouvir “Volume II: Power Drunk Majesty” está mais que garantida.

Óbvio que a qualidade sonora de um disco assim tem que ser algo que beira a perfeição, logo, Mark e Alex chamaram a responsabilidade de produzir o disco para eles mesmos, tendo Mark Lewis trabalhando na mixagem e masterização. O resultado é uma sonoridade bem feita, agressiva e moderna, mas mantendo a clareza em um nível bem alto, sem mencionar que os timbres instrumentais foram escolhidos cuidadosamente. Na arte, o trabalho artístico de Marcelo Vasco (da PR2 Design) é sempre algo belo e de primeira (embora o encarte seja mais simples).

O METAL ALLEGIANCE não faz algo que seja novo, apenas tem uma diferenciada pela mistura de influências. Mas o conjunto de melodias da banda é de primeira, sem mencionar que, apesar da técnica de cada integrante ser reconhecida (exceto a de Mark por motivos óbvios), a preferência é por algo mais direto, funcional e que grude nos ouvidos. E isso não dá para negar: eles são mestres, com ótimos arranjos e refrães estratégicos, embora nada soe enlatado devido a excessivos polimentos.

10 canções de puro prazer em forma de Metal é o que nos é oferecido, todas elas excelentes.

E é impossível não se render em momentos como The Accuser” e sua energia Thrash/Heavy Metal (a bateria está fantástica em termos de peso e técnica), a pegada ganchuda de “Bound by Silence” (um típico ritmo de Thrash Metal norte americano, com guitarras de primeira nos riffs e solos), a oscilação entre velocidade e cadência de “Mother of Sin”, o impacto pesado e melodioso de “Terminal Illusion”, a força técnica e com ótimos arranjos de “King with a Paper Crown” (que refrão!!!), a modernidade Thrash/Groove de “Voodoo of the Godsend”, a simplicidade funcional e opressiva de “Liars & Thieves”, o jeito mais anos 80 no “approach” energético e técnico de “Impulse Control” (reparem bem nos backing vocals), a pegada em ritmo nem veloz e nem lento de “Power Drunk Majesty (Part I)”, e o capricho harmonioso e cheio de contrastes de “Power Drunk Majesty (Part II)”. Ah, sobre os vocais: não são mencionados porque só tem feras no projeto, só cantores que, se não são de conhecimento no mainstream, já são lendários para os fãs de Metal.

Óbvio que uma canção com a participação de todos os vocalistas envolvidos no disco, como foi o cover de “We Rock” (do DIO) do primeiro álbum fez um pouco de falta, mas não se pode de forma alguma dizer que “Power Drunk Majesty (Part I)” não seja um discão.

Hora de cair dentro!

Nota: 93%






Spotify


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