Ano: 2018
Tipo: Full Length
Selo: Shinigami Records / earMUSIC
Nacional
Tracklist:
1. Repulsion for Humanity
2. Final Resolve
3. Sworn to Hell
4. I Stand Alone
5. Rise of the Light Bearer
6. Manifestation of Ignorance
7. Sacred Martyr
8. My Swan Song
9. Nuit Noire
10. Insects
11. Forsaken
Banda:
Sean Zatorsky - Vocais
Attila Csihar -
Vocais
Frédéric Leclercq -
Guitarras, baixo, teclados
Stéphane Buriez -
Guitarras
Heimoth - Baixo
Joey Jordison -
Bateria
Ficha Técnica:
Stéphane Buriez - Produção
Frédéric Leclercq - Produção
Sinsænum - Produção
Francis Caste - Mixagem, masterização
Lauren Hart
(ONCE HUMAN) - Vocais em “Sacred Martyr”
Pierre le Pape - Orquestrações em “Forsaken”
Tambours du Bronx - Percussões em “Final Resolve”
Travis Smith - Artwork
Contatos:
Site Oficial: http://www.sinsaenum.com/
Facebook: https://www.facebook.com/Sinsaenum/
Instagram: https://www.instagram.com/sinsaenum/
Assessoria:
E-mail:
Texto: “Metal Mark” Garcia
Em 2016, o mundo do Metal levou uma enorme sacolejada:
estava surgindo um projeto musical que reunia músicos que passaram por nomes
como METALLICA, MINISTRY, SATYRICON,
SLIPKNOT, ROB ZOMBIE, LOUDBLAST, DRAGONFORCE, MAYHEM, TORMENTOR, ABORYM, KEEP
OF KALESSIN, entre outros. Óbvio que muitos fãs de Metal ficaram na
expectativa do que o SINSÆNUM,
um esforço colaborativo internacional (com músicos dos EUA, França e Hungria)
poderia oferecer, e os ouvidos de muitos ficaram apitando devido ao primeiro
disco deles, “Echoes of the Tortured”,
de 2016. Mas quem pensou que o projeto ficaria só naquele álbum pode ir mudando
o discurso: lá vem o sexteto de novo descendo a marreta em “Repulsion for Humanity”, segundo “full length” deles, e que chega
ao Brasil pela parceria da Shinigami Records com a earMUSIC.
Comparando os dois trabalhos, se percebe apenas que “Repulsion for Humanity” soa mais
maduro que seu antecessor, mais consensual e com sua música se apresentando
mais sólida. Ainda é o mesmo Death/Black Metal de antes, cheio de energia e com
boa dose de técnica, com ótimas mudanças de ritmo e certo toque “Old School
Death Metal” no que se refere aos solos de guitarra. A diferença maior é que as
melodias soturnas de antes ficaram mais evidentes, dando um acabamento melhor
às canções. Mas não se preocupem: o nível de qualidade continua o mesmo, se é
que não melhorou!
É, podem preparando os pescoços, pois é impossível segurar a
cabeça quando esse disco começa a tocar, tamanha empolgação que flui dele.
Fonte: @maximetaccardiartworks |
Na arte gráfica, tudo ficou ótimo: da capa que tem uma aura “Velha
Guarda” (impossível não estabelecer paralelos entre ela e alguns trabalhos de
Death Metal dos anos 90) a um encarte muito bem feito, com uma diagramação
inteligente e uma boa escolha da paleta de cores usadas. Sim, tudo em termos
estéticos visuais é de primeira, mas e a música?
Mesmo (ainda) não estando entre os grandes nomes do Metal
extremo, o trabalho do SINSÆNUM
não perde em nada quando comparado aos seus pares. E tal afirmação é pavimentada
por momentos como “Repulsion for
Humanity” (brutal, veloz na maior parte do tempo, com refrão marcante e é recheada
com riffs extremos de qualidade), “Final
Resolve” (cadenciada, com uma pegada envolvente e momentos excelentes de baixo
e bateria), “Sworn to Hell” (outra em
que os tempos são cadenciados na maior parte do tempo, e onde se percebe que os
solos de guitarra possuem um forte acento melódico), “Rise of the Light Bearer” (outra em que a técnica de baixo e
bateria é abusivamente técnica, mas sustentando o desempenho fenomenal dos
vocais), “Sacred Martyr” (o ritmo é
deliciosamente envolvente, daqueles que a cabeça se move sozinha, sem que se
perceba, e, além disso, os contrastes entre vocais guturais e timbres rasgados ficaram
excelentes), “My Swan Song” (outra
vez a banda usa de ritmos mais arrastados, ressaltando bastante as guitarras), “Nuit Noire” (essa com algo de Black
Metal mais evidenciado, mesmo com o alinhavo mais técnico), e “Forsaken” (longa e bem trabalhada, a quantidade
de variações rítmicas é enorme, sem falar no uso inteligente de orquestrações
sinistras e teclados providenciais, e o uso de partes mais introspectivas
encaixou como uma luva na canção). São apenas algumas, mas o melhor é ouvir o
disco de ponta a ponta.
Ou seja, é melhor que o SINSÆNUM
deixe de ser visto como apenas um projeto, e seja encarado com extrema
seriedade. “Repulsion for Humanity” os
credencia para o time de cima, sem sombra de dúvidas!
Nota: 98%
Final Resolve: https://www.youtube.com/watch?v=kz5gKIAMbCY
I Stand
Alone: https://www.youtube.com/watch?v=w1v_CPsQJGk
Nuit Noire:
https://www.youtube.com/watch?v=zHPhUULtM4A
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