Ano: 2019
Tipo: Full
Length
Selo:
Shinigami Records
Nacional
Tracklist:
1. Jazz
Police (c/ Mark King, Ian Paice, Steve Morse, Suzi Quatro)
2. Fading
Away (c/ Ian Gillan, Dan McCafferty, Mark King)
3. Let the
Stars Shine On You (c/ Steve Lukather)
4. Traffic
Night (c/ Don Airey, Steve Morse, Carl Sentance)
5. I Don’t
Believe That Rock ‘n’ Roll is Out
6. Empathy
(c/ Jeff Scott Soto)
7. Yound Free
and Deadly
8. It’s Just a
Long Way (c/ Carl Sentance)
9. Always
Behind You (c/ Mark King)
10. Believe
Me (c/ Roger Glover)
11. Secret
Land (c/ Don Airey, Carl Sentance)
12. Wanna
Give You My Lovin’
13. Drum Jam
(Live 2002) (c/ Ian Paice)
14. Child in
Time (Live 2009) (c/ Jon Lord)
Banda:
Bernhard Welz
- Bateria, outros instrumentos
Ficha
Técnica:
Bernhard Welz
- Produção
Contatos:
Site Oficial:
http://www.bernhard-welz.com
Instagram:
Assessoria:
E-mail: office@bernhard-welz.com
Texto: “Metal
Mark” Garcia
Introdução: Em
geral, projetos musicais visam trazer à tona as influências de um ou vários
músicos envolvidos na empreitada. E alguns deles surgem com a vocação para algo
nobre. E juntando música de excelente nível com um toque de amor ao próximo,
eis que vemos surgir “Stay Tuned”, disco do STAY TUNED ALLSTARS, projeto encabeçado
pelo baterista Bernhard Welz (que toca
outros instrumentos também), e que oferece uma chance de ajudar a instituição Linda
McCartney Foundraising Centre.
Análise geral: Óbvio que um projeto musical se torna
atraente pelos nomes envolvidos. O fato é que Bernhard trouxe alguns de seus amigos ilustres, integrantes de
bandas como LEVEL 42, TOTO, GENESIS,
NAZARETH e GOTTHARD, e alguns
que já passaram por BLACK SABBATH,
RAINBOW e outros tantos.
Com nomes de
estilos tão variados juntos, o resultado só poderia ser um Classic Rock/Hard
Rock bem aos moldes dos anos 70, com momentos em que influências bem fortes de
Rock Progressivo vão se aglutinando. Óbvio que esse “insight” mais eclético
pode incomodar alguns puritanos pós-anos 80, mas a verdade é que tudo que “Stay Tuned” oferece é uma viagem
musical maravilhosa, e que de forma alguma soa datada.
Arranjos/composições: É fato que uma turma dessas não
poderia gerar algo ruim. Nada em “Stay Tuned” soa excessivo, mesmo em
seus momentos mais Progressivamente viajantes (só a instrumental “Jazz
Police” é a prova pictórica de tal fato). Tudo soa bem espontâneo e
cheio de uma energia vibrante e envolvente, com melodias trabalhadas (mas não
difíceis de serem assimiladas pelo ouvinte).
Trocando em
miúdos: é excelente!
Fonte: http://www.bernhard-welz.com |
Arte gráfica/capa: A arte não é algo super-rebuscado,
buscando um “feeling” bem anos 70, na época em que a música importava mais que
o visual. E está muito bom do jeito que é, sem muitas delongas.
Destaques musicais: A primeira sensação sobre esta parte
é “vocês devem estar brincando”, pois não existem partes em “Stay
Tuned” que poderiam ser deixadas de lado. Tudo soa homogêneo, de alto
nível, e vai cativar o ouvinte de formas diferentes a cada nova audição. Por
mero preciosismo, nas primeiras ouvidas, indicam-se:
“Jazz Police”: uma instrumental onde Jazz,
Progressivo e rock misturados de uma vez só, com muitos “slaps” no baixo e
mudanças de ritmo. O trabalho das guitarras é belíssimo em termos de solos, sem
mencionar os teclados (também, com Mark
King, Ian Paice, Steve Morse e Suzi
Quatro de uma vez só, não poderia ser diferente).
“Fading Away”: o ritmo ameno se aproxima do Classic
Rock do final dos anos 60 com certo toque de Pop Rock. Mas a beleza imposta
pelas melodias e contrastes vocais de Ian
Gillan, Mark King e Dan McCafferty
é absurda.
“Let the Stars Shine On
You”: mais uma canção com forte jeito de final dos anos 70,
com uma estética de balada, mas muito bem arranjada. Algo que lembrará os
ouvintes os trabalhos do TOTO (algo
que fica evidente pela participação de Steve
Lukather).
“Traffic Night”: um rockão bem arranjado, mas com um conjunto
de melodias acessíveis excelente. Don
Airey, Steve Morse, e o vocalista Carl
Sentance (que já passou por KROKUS e hoje é do NAZARETH) fazem as honras.
“Empathy”: agora o trabalho ganha contrastes
mais voltados ao Heavy/Hard Rock dos anos 80, com uma enorme presença das
guitarras. Mas os vocais de Jeff Scott
Soto sempre fazem a diferença.
“Yound Free And Deadly”: e mais uma em que o peso vai nos
trazer mais para o Heavy/Hard Rock dos anos 80, embora nesta a presença dos
teclados seja mais evidenciada. É basicamente um Hardão como se o EUROPE dos anos 80 fosse um pouco mais
agressivo.
“Believe Me”: intimista é com um toque de classe, o
refrão soa mais pesado e grudento. Basicamente, é o encontro do melhor do Hard
Rock da segunda metade dos anos 70 com a estética do Pop Rock daqueles dias. E
o veterano Roger Glover resolve dar
uma canja.
“Wanna Give You My Lovin’”: um Rock duro e acessível, com um alinhavo
Pop deliciosamente grudento.
Encerrando,
duas ao vivo: “Drum Jam” ao vivo em 2002, onde Bernhard divide espaço com Ian
Paice (e que nada mais é que uma “jam" curte de bateria, que dura
pouco mais de 1 minuto); e uma versão linda para o eterno clássico “Child
in Time”, gravada ao vivo em 2009 com a participação do saudoso Jon Lord.
Conclusão: Pouco
é necessário ser dito sobre “Stay Tuned” após a primeira
audição. Ouça, aprecie e se divirta, pois não há como não se divertir e amar este disco!
Nota: 100%
Fading Away
Traffic Night
Spotify
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