Ano: 2019
Tipo: Full Length
Selo: Independente
Nacional
Tracklist:
1. Raw (intro)
2. The Endless Void
3. Max (The Moon Dagger)
4. D-Generation
5. Light the Fire
6. Killing Machine
7. Slaves to the Blood
8. Private Fiction
9. Devouring Darkness
10. The Knight and the Bishop
Banda:
Victor
Cutrale - Vocais
Gustavo Romão
- Guitarras
Fabio Carito
- Baixo
Neto Romão -
Bateria
Ficha
Técnica:
Wagner
Meirinho - Produção, Gravação
Thiago
Assolin - Produção, Gravação
Brendan
Duffey - Mixagem, Masterização
Contatos:
Site Oficial:
http://www.furiainc.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/furiainc/
Assessoria: http://www.asepress.com.br/music
(ASE Music)
E-mail: furiainc@gmail.com
Texto: “Metal Mark”
Garcia
Introdução:
O Brasil tem
por essência a fusão de estilos. É uma forte característica pegar esse ou
aquele estilo e dar uma diferenciada. E mesmo com muitos apenas seguindo a tendência,
outros poucos preferem fazer tudo à sua maneira, e danem-se modelos!
Um desses que
preferem fazer diferente é o quarteto FÚRIA
INC., quarteto sujos integrantes são das cidades de São Paulo e Guarulhos,
e que mostra uma fúria híbrida em “Raw”, seu segundo álbum.
Análise
geral:
Em essência,
o grupo pega o Thrash Metal dos anos 90, enche de influências de Groove Metal e
toques de vertentes mais modernas para criar uma música gordurosa, agressiva,
mas bem trabalhada e cheia de energia.
Mas é preciso
cuidado: a rispidez e brutalidade da música podem deixar os fãs com dores de
pescoço e tímpanos.
Arranjos/composições:
A banda não
chega a criar arranjos muito complexos. Sua preocupação é soar pesado e
agressivo, algumas vezes próximo ao Hardcore moderno (como se percebe nos corais
e andamentos de “Killing Machine”). As canções soam compactas, sólidas e
brutas, mas bem feitas.
Óbvio que fã
de “Chaos
A. D.” e “Vulgar Display of Power” devem amar o disco, pois o jeitão
moderno e grooveado das canções é bastante pegajoso para eles, sendo que o
grupo capricha em seus refrães, sem falar que as melodias agressivas soam muito
bem.
Qualidade
sonora:
“Raw” foi gravado sob a tutela de Wagner Meirinho e Thiago Assolin no estúdio Loud
Factory (SP), tendo as mãos de Brendan
Duffey cuidando da mixagem e masterização na Califórnia (EUA).
Óbvio que
esse esforço todo resultaria em uma qualidade sonora de alto nível, onde todos
os instrumentos podem ser ouvidos sem dificuldades (inclusive com uma timbragem
justa para o trabalho musical do quarteto), mas com aquele jeito azedo e
carregado de grupos modernos.
Arte
gráfica/capa:
A capa de “Raw”
transpira sua essência musical, e mesmo dá idéias subjetivas que remetem ao
nome do disco. Um belo trabalho, mesmo sendo feito em uma forma mais simples
que o usual.
Destaques
musicais:
“Raw” é um murro na cara de pura
agressividade, mas ao mesmo tempo transpira uma aura de cuidado em termos de
criatividade.
Das 9 canções
(já que “Raw” é apenas uma introdução), se destacam a força, peso e
modernidade de “The Endless Void” (há traços que beiram o Metal Industrial,
com ótimos contrastes entre vocais gritados e outros sussurrados), o peso do
Djent aliado à elementos Groove Thrash Metal de “D-Generation”, as
guitarras tecendo ótimos riffs e solo em “Light the Fire”, a simplicidade
pós-Thrash de “Killing Machine” (outra com fortes influências de Metal
Industrial acopladas numa pegada Hardcore), algumas passagens de Melodic Death
Metal modernos que dão um toque de acessibilidade musical a “Private
Fiction” (baixo e bateria exibem ótima pegada nessa canção), e a
intensa “The Knight and the Bishop”. No fundo, o disco inteiro é muito
bom, verdade seja dita.
Conclusão:
O trabalho do
FURIA INC. tende a crescer mais e
mais, e tem um bom público para eles por aqui. E “Raw” é uma ótima pedida!
Nota: 8,3/10,0
Light the Fire
Spotify
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