Ano: 2018
Tipo: Full Length
Selo: Century Media Records
Importado
Tracklist:
1. A Prelude to
Sorrow
2. We Are
Nothing
3. Moment of
Silence
4. Communion of
the Wicked
5. Maridian’s
Visitation
6. Shadows
7. Ode to
Despair
8. The Call
9. Vintage
10. Epilogue
Banda:
Joseph
Michael - Vocais, teclados
Jake
Dreyer - Guitarras
Fili
Bibiano - Guitarras
Anthony Crawford - Baixo
Steve
Bolognese - Bateria
Ficha Técnica:
Zeuss
- Mixagem, masterização
Kristian
Wåhlin - Artwork
Contatos:
Site Oficial: www.witherfall.com
Facebook: https://www.facebook.com/witherfall
Assessoria:
E-mail:
Texto: “Metal Mark” Garcia
Quando analisamos discos
e bandas do que chamamos de Prog Metal, é preciso ter cuidado: a diversidade de
possibilidades musicais é enorme, logo, o rótulo é insuficiente para definir
tudo que pode nos esperar em um disco. E o quinteto norte-americano WITHERFALL
vem nos desafiar com seu Segundo álbum “A Prelude to Sorrow”.
Basicamente, é uma
mistura de Heavy/Prog Metal com o bom e velho U.S. Metal dos anos 80. Ou seja,
temos uma banda que segue uma linha em que estão nomes como FIFTH ANGEL,
MALICE, TYRANT, NEVERMORE, SANCTUARY e outros, mas com um jeitão agressivo
e moderno à lá SYMPHONY X. Mas não se iludam: estes nomes servem apenas
para referência, pois o quinteto mostra personalidade e peso, algo bem
consensual e coeso. Partes pesadas e bem trabalhadas são contrastadas vez por
outras com momentos mais introspectivos (como se pode ouvir na longa “We Are
Nothing”), e se preparem, pois além de um instrumental bem trabalhado e
criativo, temos vocais que vão de timbres mais rasgados e ternos até gritos
agudos. E sim, o disco é excelente!
Ao vermos o nome de Chris
“Zeuss” Harris
na mixagem e masterização, fica óbvio o motivo de uma sonoridade agressiva,
moderna e bem acabada, mas extremamente limpa. Sim, tanto agressividade como
limpeza foram balanceadas de forma salutar, dando ao quinteto tudo que é preciso
para que as canções de “A Prelude to
Sorrow” funcionem bem. Traduzindo: é a qualidade sonora correta para o
disco. E, além disso, as mãos de Kristian
Wåhlin criaram uma capa interessante, e que devido à falta de firulas, nos
permite manter a concentração apenas na música.
O WITHERFALL
nos mostra um trabalho musical sólido, maduro e coeso, que inclusive tem partes
influenciadas por Metal extremo (basta ouvir os “blast beats” de “Moments of Silence” para entenderem o
que eu digo), mas sempre com ótima técnica, que por sua vez, é consequência do
que o grupo faz musicalmente. E acreditem: é sólido como uma rocha, e
empolgante demais (como em geral ocorre com bandas de U.S. Metal).
A violência sonora cheia de melodias e partes bem
trabalhadas em “We Are Nothing” (mais
de 11 minutos de puro êxtase musical, com ótimos vocais e guitarras
fenomenais), a agressividade exposta de “Moment of Silence” e suas
partes brutais (novamente, reparem nos “blast beats” extremos da bateria, e o
baixo mostra-se firme para segurar a base rítmica do grupo), o casamento
perfeito entre técnica, partes mais lentas e outras mais pesadas ouvido em “Communion
of the Wicked” (as guitarras roubam a cena), o clima denso e melancólico de
“Maridian’s Visitation” (como o baixo evolui bem, mostrando toques
jazzísticos muito interessantes), o peso mamutesco e diversificado em termos de
ritmo de “Shadows” (os vocais são excelentes, mostrando uma diversidade
de timbres que nos lembram do saudoso Warrel Dane) e de “Ode to
Despair” (mais uma vez, guitarras maravilhosas, com riffs de primeira), e a
arrasa-quarteirão “Vintage” (novamente, devido à mudanças de ritmo,
baixo e bateria se destacam bastante).
Sinceramente, “A
Prelude to Sorrow” é um disco de primeira, e o WITHERFALL tem tudo
para crescer cada vez mais. E assim, o U. S. Metal volta com tudo!
Nota: 98%
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