Ano: 2018
Tipo: Full
Length
Selo: Punishment 18 Records
Importado
Tracklist:
1. Sadness
Comes
2. Evil Wind
3. T.F.U.
4. Di Nuovo
Inverno
5. City of
Ruins
6. Angel of War
7. My
Nightmares
8. Fragile
9. Terminator
10. I'm Broken
Banda:
Christian
Bartolacci - Vocais
Marco
Vitali - Guitarras
Sebastiano
Ciccalè - Guitarras
Leonardo
Ciccarelli - Baixo
Alessandro
Morroni - Bateria
Ficha Técnica:
Mauro
Mancinelli - Gravação
Simone
Mularoni - Mixagem
Gustavo
Sazes - Arte da capa
Contatos:
Site Oficial: http://www.ibridoma.com
Assessoria:
E-mail:
Texto: “Metal Mark” Garcia
Nos dias atuais, é difícil de termos bandas de
Heavy Metal tradicional que não sofram mutações conforme vão lançando discos. A
evolução é parte do contexto em que a humanidade vive, e seja consciente ou inconscientemente,
não há como deter esta que é a força motriz de nossa existência. Por isso, é
sempre um enorme prazer ouvir o quinteto italiano IBRIDOMA. Desta vez, eles chegam com seu mais novo trabalho, o quarto
“full length” da banda, chamado “City of
Ruins”.
Ainda sendo uma banda com ambos os pés bem firmes
em uma forma moderna e melodiosa de ser fazer Heavy Metal tradicional com
claras influências de JUDAS PRIEST e
IRON MAIDEN, fica óbvio que deram um
passo adiante. Se em “December”
(disco anterior) havia um toque extra de melancolia no disco, em “City of Ruins” se percebe a banda
voltando a ter um enfoque melódico mais positivo e mesmo introspectivo,
inclusive com certas nuances mais agressivas. Continua bem equilibrado entre
melodia e peso, apenas com um trabalho não tão denso em termos de sentimentos, e
é muito agradável aos ouvidos, sem mencionar que o quinteto continua esbanjando
muita energia em suas canções, e sempre acertando a mão em cada refrão.
Resumindo: “City
of Ruins” é um disco com uma ambientação mais positiva, e inclusive cativante.
Um dos detalhes mais interessantes da sonoridade é
que as guitarras soam bem mais agressivas que antes. Sim, os timbres estão bem
mais secos e brutos, privilegiando a agressividade, mas sem obliterar o lado
melódico do grupo. Além disso, a gravação, mixagem e masterização garantem que
tudo pode ser ouvido sem nenhum esforço extra, pois todos os instrumentos estão
claros. E a arte da capa, feita pelo artista Gustavo Sazes, ficou ótima, dando um charme a mais ao trabalho.
Sempre buscando novos horizontes musicais sem
perder sua essência, o IBRIDOMA nos
mostra uma dinâmica perfeita de arranjos (que se encaixam uns nos outros como um
quebra-cabeça), os vocais assentam maravilhosamente bem nas linhas
instrumentais, e tudo soando pesado e cativante a cada momento. Além disso, o
quinteto sabe compor melodias que entram em nossos ouvidos e não saem mais. E
mesmo sem ser um grupo que venha para inovar o Heavy Metal, chegam com força
para terem seu devido reconhecimento.
A solidez desse álbum pode ser comprovada na força
melódica de “Sadness Comes” (timbragem
moderna, peso em um ritmo não muito veloz, e um trabalho ótimo dos vocais, que
exploram timbres diferentes de antes), a energia encorpada de “Evil Wind”
(novamente a ambientação moderna é evidente, fora um refrão grudento e um
trabalho de baixo e bateria muito bom), o ritmo Hard ‘n’ Heavy acessível de “T.F.U.”
(vocais de primeira, uma marca da banda), o trabalho também acessível em termos
de arranjos de “City of Ruins” (outra que tem uma influência maior de
Hard Rock nas linhas melódicas, mas sempre com guitarras fazendo um trabalho primoroso),
o peso instigante e dinâmico de “Fragile”, e a sensível “I’m Broken”
(uma balada muito bonita e cheia de arranjos simples de se assimilar). Essas
podem ser ditas os destaques do disco, embora a homogeneidade seja a marca
evidente do IBRIDOMA.
Resta ainda dizer que “City of Ruins” é
uma ótima opção para aqueles que buscam conhecer bandas novas que tenham
trabalhos voltados ao Metal tradicional. Mas o IBRIDOMA é uma banda que qualquer fã de Metal deveria conhecer,
verdade seja dita.
Nota: 91%
Nenhum comentário:
Postar um comentário